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Tecnologia de bloqueadores de sinais entra em funcionamento na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas

A medida representa um marco no sistema prisional ao enfraquecer o poder de atuação e financeiro de grupos criminosos

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Iniciativa busca reduzir os índices de criminalidade, evitando a comunicação entre lideranças e integrantes de grupos criminosos - Foto: João Pedro Rodrigues/Ascom SSPS

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), deu início, nesta sexta-feira (29/11), ao funcionamento de um sistema de bloqueadores de sinais de celulares e de wi-fi na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e no Módulo de Segurança Máxima, localizado no pátio da unidade. O fato representa um marco histórico no sistema prisional e um passo significativo para a redução dos índices de criminalidade, uma vez que enfraquece o poder de atuação de grupos criminosos. 

Ao todo, 23 unidades prisionais gaúchas receberão esses equipamentos. Serão priorizados estabelecimentos de municípios em que, nos últimos meses, foi verificada maior ocorrência de crimes violentos letais intencionais, com base nos dados do programa RS Seguro. O valor total do contrato é de R$ 28 milhões.

O principal objetivo do sistema é evitar a comunicação entre lideranças e integrantes de grupos criminosos. As instalações dos bloqueadores impedem as ordens para o cometimento de delitos, enfraquecendo, financeiramente, essas organizações.

Além de ser importante no combate a crimes violentos, a ferramenta tecnológica também dificulta os golpes cibernéticos, como extorsões por telefone. O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, aponta que este é mais um avanço significativo. “Com o uso da tecnologia, buscamos enfraquecer a comunicação com o ambiente externo, o que certamente terá reflexo na segurança pública como um todo. É um importante passo e uma resposta esperada pela sociedade.”  

Antes de entrar em funcionamento, o sistema passou por uma série de testes. Na última semana, foi realizada a calibragem da intensidade das torres que emitem o sinal de bloqueio. 

Texto: Rodrigo Borba/Ascom Polícia Penal
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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