Tempestades com rajadas de vento intensas, queda de granizo e chuva forte atuam no Rio Grande do Sul a partir desta segunda (15)
Volumes acumulados podem chegar a 100 mm por dia nas Missões, na Região Metropolitana e na Costa Doce
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O avanço de uma frente fria deve intensificar as instabilidades a partir desta segunda-feira (15/12) no Rio Grande do Sul. O Centro de Monitoramento da Defesa Civil (Cmdec) atualizou o prognóstico do tempo, destacando elevado potencial para tempestades com rajadas intensas de vento, queda de granizo e chuva forte em grande parte do Estado.
Na segunda-feira, o tempo fica instável no Rio Grande do Sul. Há possibilidade para tempestades com rajadas intensas de vento entre 80 km/h e 100 km/h associadas às tempestades, queda de granizo e chuva forte na maioria das regiões. O maior risco de tempo severo é na área em Alerta (laranja) do mapa meteorológico, que inclui Missões, Noroeste, Norte, Centro, Vales, Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPOA), Serra e Litoral Médio e Norte. Os acumulados ficam entre 10 mm e 60 mm por dia, com acumulados pontuais podendo chegar a 100 mm por dia nas Missões, Centro, RMPOA e Costa Doce.
A tendência é que, na madrugada e na manhã de terça-feira (16), a frente fria siga avançando em parte do território gaúcho, ocasionando chuva moderada a forte acompanhada de raios no Noroeste, Norte, Nordeste, Centro, Costa Doce, RMPOA, Serra e Litoral Norte e Médio. Nessas regiões, os acumulados ficam entre 10 mm e 40 mm por dia. Ao longo do dia, o tempo estável volta a predominar em todo o território gaúcho.
Previsão hidrológica
A condição hidrológica atual é de níveis entre limiares de normalidade após os eventos de chuvas durante o início da semana. Em função das precipitações intensas previstas para a faixa central, com acumulados podendo atingir 100 mm por dia, é indicada a condição de Atenção nas cidades em amarelo no mapa hidrológico, atentando para o risco de elevações bruscas em arroios e pequenos rios, alagamentos em áreas urbanas e enxurradas de forma pontual. Já os rios maiores devem apresentar pequenas elevações, se mantendo em limiar de normalidade.
Texto: Ascom Defesa Civil
Edição: Secom

