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Termina safra de citros no Caí

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A colheita das frutas cítricas está praticamente encerrada na região do Vale do Caí, maior produtora do Estado. Dentre as laranjas, apenas a variedade Valência tem cerca de 8% por serem colhidas, percentual mantido na planta a espera de melhores preços. O preço recebido pelos citricultores para frutas de mesa está, em média, a R$ 5,50 a caixa, considerádo estável em relação a última quinzena, indica levantamento da Emater. A tendência é um aumento nas próximas semanas. Para as frutas menores da variedade Valência, o preço médio também manteve-se estabilizado em R$2,65 a caixa. Essas frutas são comercializadas para suco, tendo como principal mercado a industrialização. Entre as bergamotas, a colheita da variedade Montenegrina, a mais plantada no Rio Grande do Sul, terminou na última quinzena. Para a bergamota Murcott ainda faltam 2% das frutas a serem colhidas. O preço médio recebido pelos citricultores está em R$ 22,50 a caixa. Para o limão Tahiti, que possui fluxos de floração contínua e em conseqüência frutificação o ano todo, o citricultor está recebendo em média R$ 60 por caixa. A situação climática está favorável ao desenvolvimento dos frutos que darão origem a nova safra, com a ocorrência de chuvas a intervalos regulares, explica Derli Bonine, agrônomo e responsável por citricultura na Emater Regional Estrela. A previsão de produção para a safra que se encerra é de 62 mil toneladas de laranja, 120 mil de bergamota e 20 mil de limão. O Vale do Caí tem 13 mil hectares cultivados e responde 76% da produção de bergamota, 86% de limão e 30% de laranja do Estado.
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