O último vídeo da série Saúde que sai da UTI, produzido pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado, retrata a nova realidade das emergências dos hospitais gaúchos. Com a construção da Unidade de Pronto Atendimento em Saúde (UPA) da Zona Norte de Porto Alegre, a emergência do Grupo Hospitalar Conceição teve o tempo de espera reduzido de uma hora para no máximo 35 minutos.

Para isso acontecer, a Secretaria Estadual de Saúde apostou no revezamento dos leitos internos do hospital e aquisição de leitos de retaguarda em outras instituições de saúde. A localização da UPA Zona Norte também foi estratégica e atende a demanda de casos de baixa e média complexidade em 247 horas na UPA, sem a necessidade de recorrer à emergência do hospital Conceição.

O Governo do Rio Grande do Sul abriu desde 2011 outras cinco UPAs, em Novo Hamburgo, Bom Princípio, Vacaria, Santa Maria e Canoas. A meta é abrir mais 16 unidades nos próximos meses. Todas contam com investimento do Governo do Estado, seja na construção, ou na aquisição de equipamentos.

As UPAs 24 horas são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares. Com o objetivo de diminuir as filas nas emergências dos hospitais, as UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e podem resolver grande parte das urgências e emergências, especialmente à noite e aos fins de semana, quando a rede básica e a Estratégia Saúde da Família não funcionam.

A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. Segundo o Ministério da Saúde, onde as UPAs 24h já estão em funcionamento, a necessidade do paciente buscar o atendimento em hospital foi reduzida em 96%. A implantação das unidades, classificadas em três diferentes portes, privilegia regiões metropolitanas com, no mínimo, 50 mil habitantes.

As infraestruturas das UPAs são classificadas de acordo com a população coberta e a sua capacidade de atendimento conforme a portaria do Ministério da Saúde nº 2.922, de 02 de dezembro de 2008.

Texto: Rachel Duarte
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305