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Webconferência reúne técnicos para alinhar ações de controle ao coronavírus

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A partir do Centro de Operações de Emergência (COE/RS), em Porto Alegre, foi feita uma transmissão pela internet para todo o RS - Foto: Divulgação / SES

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) realizou nesta quarta-feira (19/2) uma webconferência com servidores das regionais da Secretaria da Saúde (SES) e municípios para o alinhamento sobre as ações referentes ao coronavírus. A partir do Centro de Operações de Emergência (COE/RS), em Porto Alegre, foi feita uma transmissão pela internet para todo o Estado. A iniciativa buscou alinhar as medidas de controle e contingência. Neste momento, um caso suspeito é investigado no Rio Grande do Sul.

A apresentação buscou ainda fomentar a elaboração de planos locais de ação nas regionais da SES, secretarias municipais de saúde e serviços públicos e privados de saúde. A medida tem por objetivo a detecção oportuna de possíveis casos e a definição dos fluxos a serem seguidos nessas situações. Hoje, considera-se como caso suspeito a pessoa que nos últimos 14 dias tenha viajado para a China e que apresente febre acompanhada de algum sintoma respiratório (tosse ou dificuldade para respirar) ou aquela pessoa que tenha tido contato com um caso suspeito e também apresente esse quadro clínico.

Ao se definir um caso como suspeito, é importante isolar o paciente por meio do uso de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas. O fato deve ainda ser notificado imediatamente às autoridades epidemiológicas locais e pode ser feito pelo Disque 150 do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

Situação no RS

Até esta quarta-feira (19/2), o RS já notificou 16 casos de possível infecção por coronavírus (COVID-19). Desses, apenas um segue em investigação, uma criança de dois anos, de Novo Hamburgo. Amostras de secreções da menina, que está em isolamento domiciliar com quadro clínico sem gravidade, estão em análise na Fiocruz (RJ). Dos demais casos, nove foram descartados por diagnóstico para outros vírus (influenza, vírus sincicicial respiratório, e rhinovírus) ou não ter resultado positivo para o COVID-19. Seis casos acabaram sendo excluídos por, após investigação, não atenderem a definição de caso suspeito.

Texto: Ascom SES
Edição: Secom

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