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Yeda Crusius aciona campainha que marca início da venda das ações do Banrisul

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A governadora Yeda Crusius, acompanhada(da esq/dir) do sub-secretário da Fazenda, Ricardo Englert, do secretário de Planejamento e Gestão, Ariosto Culau e do secretário da Fazenda, Aod Cunha, participa do ato que marca a migração do Banco do Estado do
Ações do Banrisul na Bovespa - Foto: Jefferson Bernardes / Palácio Piratini
Às 9h30, a governadora Yeda Crusius acionou a campainha que simboliza o início da negociação das ações do Banrisul no Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Acompanhada de secretários estaduais, a governadora salientou, em seu discurso, que os recursos originários da venda das ações do banco constituirão dois fundos para garantir a previdência dos servidores ativos e inativos. Yeda acrescentou que o governo hoje não faz mais do que honrar as tradições e a história do povo gaúcho através do Banrisul. Estamos cumprindo o compromisso de fazer um Estado cada vez melhor, pois quanto maior o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, melhor o Brasil irá”, ressaltou. A governadora afirmou que este dia é especial para o Rio Grande do Sul, pois mesmo com o ingresso dos novos sócios o Banrisul continuará sob controle do Estado. A operação resultou no ingresso de R$ 2,086 bilhões. “Essa quantia forma um volume de confiança. É um valor que já estava presente no Rio Grande do Sul. E hoje, o início das ações na Bovespa comprova o seu valor acreditado pelo mercado”, avaliou. “Em um período em que o Rio Grande do Sul enfrenta sua pior crise, é constituído um patrimônio público. Todo o valor que pertence ao governo, cerca de R$ 1,2 bilhão, será colocado em fundos financeiros que garantirão a aposentadoria do servidor público”, salientou Yeda. A partir de agora o funcionalismo terá um regime próprio de Previdência. Tamanho da operação A operação realizada pelo Banrisul significa a maior de colocação primária de ações com bancos na história da América Latina, depois da realizada pela Petrobras, em 2000. A afirmação foi feita pelo secretário da Fazenda, Aod Cunha, ao reforçar a importância da operação iniciada hoje. “Essa é a maior operação realizada dentro do setor público brasileiro e o banco gaúcho passa a ser, a partir de agora, a maior instituição bancária regional do País”, frisou. Para ele, o sucesso da operação é um atestado de confiança dos investidores na capacidade de um Estado crescer e liderar o desenvolvimento brasileiro nos próximos anos. O secretário reforçou que, em um só momento, o governo do Estado e o Banrisul estão propiciando que o banco obtenha um aporte significativo de recursos para a expansão de suas operações nos próximos anos. Aod Cunha ressaltou que o objetivo do governo é marcar a instituição com transparência e boa gestão. “Conseguimos entrar numa fase em que o mercado de capitais efetivamente promove o desenvolvimento econômico. Queremos que o Banrisul seja um banco cada vez mais forte, capaz de propiciar o desenvolvimento econômico”, reforçou. Ainda segundo o secretário, o Rio Grande do Sul abre espaço para intermediação de um ambiente de negócios entre o setor público e investidores nacionais e internacionais. “Estamos diante de um marco histórico, onde demos uma demonstração de que é possível se fazer boa gestão com transparência. O dia de hoje marca um caminho de muitas outras realizações, em que se é bom investir no Brasil, é melhor ainda investir no Rio Grande do Sul”, fianlizou. Mudança de postura O presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), José Raymundo Magliano Filho, destacou a idéia de que o Estado “deve ser uma vitrine, ser transparente e ser cobrado pela sociedade, com uma nova visão de uma administração profissional”. Magliano desejou ainda que a determinação e vontade política do governo gaúcho sejam copiadas por outros governadores do País. O certificado da adesão ao Nível 1 de Governança Cooperativa da Bovespa foi entregue pelo presidente da bolsa à governadora Yeda Crusius e ao secretário Aod Cunha. Também participaram da solenidade o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, os secretários de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Nelson Proença; da Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade; do Planejamento, Ariosto Culau; de Comunicação, Paulo Fona; o chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Záchia; e a Procuradora-Geral do Estado, Eliana Martins Graeff.
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