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Yeda dialoga sobre o ajuste das contas públicas e investimentos com o empresariado da Federasul

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A governadora Yeda Crusius, acompanhada do secretário da Fazenda Ricardo Engler (1°esq), e da secretária Geral do Governo, Ana Pellini (2°esq) durante audiência tematica na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul
Audiência temática com Federasul - Foto: Antonio Paz / Palácio Piratini

Em reunião temática, nesta quarta-feira (30), na sede da Federasul, em Porto Alegre, a governadora Yeda Crusius detalhou ao empresariado a sua gestão para o ajuste das contas públicas, menor carga tributária e expansão de investimentos públicos e privados. Yeda destacou o ajuste fiscal, definido como inédito pelo Banco Mundial (Bird), para promover o crescimento do Estado e diminuir o custo Rio Grande do Sul. Já a substituição tributária, segundo Yeda, promoveu no Estado uma minirreforma tributária, com a simplificação, redução da carga e combate à sonegação. Em 2010, enfatizou a governadora, o Estado destinará 8,5% da sua receita líquida para investimentos. No capítulo previdência, aposentados são pagos apenas com a receita corrente líquida. Nada é colocado em Caixa Único para pagar a folha, disse.

No encontro coordenado pelo presidente em exercício da Federasul, Gustavo Ene, a governadora examinou propostas da área tributária apresentadas pela Federasul. Aproveitou para comunicar dados relacionados à redução das despesas, que valorizaram os impostos dos contribuintes. Em 2007, lembrou Yeda, houve um corte de 30% dos gastos correntes que, até então, cresciam a uma taxa de 12% ao ano. Atualmente esses gastos foram diminuídos em mais de 40%. Assim, o Governo do Estado pode aplicar grandes somas em saúde (mais de 400 hospitais tem fluxo de pagamento em dia), em educação, em segurança e em estradas, entre outras áreas. Ninguém mais fala de indenização de verbas de estradas, R$ 4 bilhões à CEEE e Lei Kandir. Mudou a pauta do Estado, disse.

Na exposição da governadora, a Consulta Popular foi mostrada como uma fonte de promoção do desenvolvimento eleito pelo voto popular. Serão destinados mais de R$ 400 milhões para honrar dívidas do passado e atender prioridades de agora. Na produção primária, a carne e o leite, junto com calçados e móveis, são hoje produtos pólo no RS. Sobre a máquina pública adiantou que em breve o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) irá liberar recursos para a modernização. Um fato importante, porém, conforme Yeda foi a redução dos preços das tarifas das estatais (CEEE, Corsan e Sulgás), em índices inferiores aos da inflação. Resultou dos contratos de gestão firmados entre o Governo do Estado e as empresas. As tarifas deixaram de corrigir a ineficiência do governo, frisou a governadora.

Ao final da reunião, após responder perguntas e ser reconhecida pelos avanços conquistados para o desenvolvimento do Estado, a governadora destacou que o custo Rio Grande do Sul cai também pelos investimentos feitos pelo Governo gaúcho. Foi todo um trabalho para aumentar a competitividade do RS, afirmou. Ainda no Palácio do Comércio, Yeda participou do lançamento do prêmio Municípios que fazem render mais, na abertura da reunião Tá na Mesa, promovido pela Federasul e a Associação Empresarial de Joinville. As inscrições estão abertas até 30 de julho aos 1.188 municípios dos três estados do Sul. Yeda elogiou a iniciativa por estimular o bom uso do dinheiro público, cumprimentou os empresários pela iniciativa e saudou os prefeitos que honram o dinheiro dos contribuintes. É um estilo que o governo do Estado adotou nos seus convênios firmados com os prefeitos, ilustrou a governadora.

Junto com Yeda, estiveram na Federasul a secretária-geral de Governo, Ana Pellini, os secretários estaduais da Fazenda, Ricardo Englert, de Relações Institucionais, Hugo Prevedello, adjunto de Planejamento e Gestão, Alexandre Porsse, e o presidente do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais.

Texto Heron Vidal

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