Yeda entrega ala no Parque Belém para tratar dependentes químicos com investimento de R$ 300 mil
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Um reforço ao tratamento de dependentes químicos foi dado nesta sexta-feira (21) pelo governo do Estado. Por ordem da governadora Yeda Crusius, a secretaria da Saúde investiu R$ 300 mil no Hospital Parque Belém, em Porto Alegre, para implantar duas novas alas do Centro de Dependentes Químicos. Uma delas, com 17 leitos, foi entregue hoje por Yeda. Dentro de duas semanas a instituição terá mais 17 leitos - serão 34 leitos ao todo. Em uma outra frente, o governo age com sucesso. Este ano houve uma enorme evolução. A inteligência da secretaria da Segurança Pública, Brigada Militar e Polícia Civil, desmanchou redes muito grandes de tráfico de drogas. A maior fonte da violência, sem dúvida nenhuma, é a corrupção pela droga, disse a governadora.
Neste ano foram criados 600 novos leitos em hospitais para receber dependentes químicos. Serão investidos R$ 30 milhões até o final do ano para o atendimento de viciados em crack, informou o secretário da Saúde, Osmar Terra. Em Porto Alegre, a parceria do governo vai duplicar o número de leitos, por meio de negociações com o Hospital Vila Nova e Beneficência Portuguesa. Através do Programa de Prevenção da Violência (PPV), do Estruturante Nossas Cidades, o governo do Estado tem ampliado as parcerias junto a prefeituras e comunidade. Yeda destacou a ação do PPV na base destas ações. Lembrou a infância, como prioridade do primeiro ano de governo, do idoso como prioridade do segundo e a saúde mental como foco deste terceiro ano.
Além dos R$ 300 mil o Parque Belém ganha por mês do governo do Estado R$ 76 mil (valor básico) e mais R$ 64,5 mil (incentivo de saúde mental). Nestes valores, se incluiu, por exemplo, R$ 1,9 mil mensais para custeio, por leito. O Estado paga R$ 1,9 mil mensal para cada leito aberto em hospitais para o tratamento de dependentes químicos. Outra decisão de Yeda é triplicar o número de centros de atenção pisicossocial para álcool e drogas nos municípios com os maiores problemas: de 20 para 60 unidades. Na sua fala, Yeda destacou a importância do conserto das contas públicas, do déficit zero e das parcerias para restaurar a confiança na política, ou transformar a palavra do político em compromisso realizado.
Inimigo na cabeça
Conforme o secretário Terra, nenhuma das epidemias recentes é pior que a do crack e para haver algum declínio é necessária a mobilização da sociedade. É um inimigo que está dentro da cabeça das pessoas, um flagelo que mata de cinco a seis pessoas por dia no Estado, por mal ao organismo ou pela violência, disse ele. O crack atinge de 0,5% da população do RS. Nos EUA é 4%. O governo quer evitar qualquer expansão do problema. Por isso, o governo Rio Grande do Sul criou o primeiro programa nacional de enfrentamento ao crack por ordem da governadora. Será parâmetro para o ministério da Saúde criar programas nacionais atacar o problema do crack.
Durante o ato - no anfiteatro do Hospital -, seguido de visitas à ala concluída e a outra, em obras, Yeda destacou que é uma guerra contra as drogas. Mas aos poucos mostramos estar em cada batalha. Em parte nenhuma do mundo ela foi vencida, mas quando há governo e Estado perto do cidadão, como o programa de combate ao crack, que criamos, uma batalha a gente venceu. Fundado em 1934, o Hospital Parque Belém tem 200 leitos. No Centro de Dependentes Químicos já funciona uma ala com 22 leitos para atender pacientes do SUS. Com o apoio do governo, o hospital passará a ter 56 leitos. Participaram da inauguração, o superintendente de Assistência Social do Hospital, José Acikolli Fossari, o presidente do Sanatório Belém, José Bonifácio Glass, o superintendente geral, Mauro Sparta, médicos e vereadores.