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Agricultura familiar é sinônimo de empregos no meio rural, avalia governo sobre relatório da ONU

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A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) fez uma avaliação positiva, nesta sexta-feira (4), do relatório Perspectivas da Agricultura e do Desenvolvimento Rural nas Américas 2014: uma visão para a América Latina e Caribe, da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o diretor do Departamento de Agricultura Familiar, José Batista, as políticas implantadas pelos governos federal, nos últimos dez anos, e estadual, em quase três anos, têm contribuído bastante para que a agricultura familiar seja uma das principais atividades geradoras de novas fontes de trabalho. Ou seja, sinônimo de empregabilidade no meio rural, afirma Batista.

Conforme o relatório, a participação das atividades nos empregos agrícolas é significativa. No Brasil ela atinge 77%, com significativa expressão no Rio Grande do Sul, segundo José Batista, que toma como exemplo o período de estruturação da SDR. De 2011 até agora, foram investidos mais de R$ 500 milhões para a execução de diversos programas de fortalecimento da agricultura familiar e de geração de emprego e renda no meio rural. Até o final de 2014, a previsão é de que o volume de investimentos alcance R$ 1,1 bilhão somente nesta secretaria, antecipa o diretor.

Os resultados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul, superando bastante a média nacional, chegando a 15%, demonstram que a agricultura tem sido a alavanca deste crescimento. E a agricultura familiar está presente neste contexto, diz Batista. 

Para o diretor, a agricultura familiar ainda responde pela maior parte da produção de alimentos no país, com mais de 70% e por 40% do valor bruto da produção. Portanto, os fatores que levam a estes números favoráveis da empregabilidade na área rural têm a sua raiz nas políticas públicas colocadas em prática nos últimos anos pelo Governo do Estado.

Ano Internacional da Agricultura Familiar
A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo já está preparando uma série de atividades visando ao Ano Internacional da Agricultura Familiar, marcado para 2014. O fato de o próximo ano ter esse enfoque faz com que o Governo do Estado tenha um motivo para comemorar e outro para ampliar investimentos.

A comemoração vem com os números favoráveis da agricultura familiar no Estado em razão de todas as políticas implantadas com resultados bastante positivos. Por isso, e, em segundo lugar, acreditamos que o Governo deve intensificar este projeto de desenvolvimento rural sustentável.

José Batista lembra que vai ser elevado para 12,5 mil o número de cadastrados no Programa de Inclusão Produtiva, beneficiando, também, os indígenas. São famílias que começarão a produzir alimentos para consumo próprio, mas, muitos, vão contribuir com a alimentação a ser comercializada, chegando, inclusive às escolas, observa o diretor.

Batista reforça que a empregabilidade no meio rural é uma realidade. Há alguns anos, segundo o diretor, já existiam dados demonstrando que, em cada dez empregos no campo, sete estavam na agricultura familiar. Hoje, com o percentual em 77% no Brasil, conforme divulgado pela ONU, calculamos que, aqui no Rio Grande do Sul, também, atingimos o mesmo valor, o que demonstra que houve um crescimento da empregabilidade no meio rural gaúcho.

Embora ainda exista êxodo rural, o diretor da SDR acredita que as políticas de governo têm trazido os jovens de volta ao campo. Os investimentos inéditos feitos pelo governo para os assentamentos, onde existem mais de 13 mil famílias, contribuem para estes números positivos. Para mais informações sobre o relatório da ONU, clique aqui.

Texto: Roger da Rosa
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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