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Ambientes de inovação do interior ganham destaque no RS Innovation Stage

Painel realizado nesta quinta-feira apresentou perspectivas de diferentes regiões

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Painel Ambientes de inovação no South Summit Brazil
Palestrantes destacaram experiências bem-sucedidas na capital e no interior do Estado - Foto: Ascom Sict

O fortalecimento de ambientes de inovação no interior do Rio Grande do Sul foi pauta de painel realizado nesta quinta-feira (30), no RS Innovation Stage. O palco do governo no South Summit Brazil tem sido uma oportunidade de mostrar experiências bem-sucedidas não apenas na capital, mas em diferentes regiões do Estado.

Para contextualizar o tema “Os ambientes de inovação do RS e o desenvolvimento do Estado”, o presidente da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), Artur Gibbon, contou um pouco da trajetória da rede, que se iniciou em 2005. “A Reginp nasceu para desenvolver o ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul. Não havia tanto material sobre ambientes de inovação na época, então fomos aprendendo e consolidando a atuação de gestores”, contou.

Em 2010, o governo criou o Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos, que teve continuidade ao longo das gestões seguintes e, assim, contribuiu para o desenvolvimento desses ambientes. Hoje, são 16 parques no Estado, além de incubadoras, aceleradoras e hubs de inovação.

Vinda de Passo Fundo, na Região Produção e Norte, a diretora do UPF Parque, Téo Foresti Girardi, comentou sobre o desafio de estar à frente do empreendimento como mulher. “A presença feminina é muito importante. Hoje, somos cinco mulheres na gestão do UPF Parque”, destacou a diretora. “Precisamos ter mais líderes mulheres, e a secretária Simone Stülp, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, nos inspira muito.”

Téo também explicou que a Região Produção e Norte é rica em diferentes matrizes produtivas, com destaque para o agronegócio, e os ambientes de inovação, como o parque, têm a missão de potencializar essas áreas. “Temos um olhar especial para a região, mas também nos conectamos com a capital, por meio das startups e seus parceiros”, comentou.

O fundador da Zeit, Renan Buque Pardinho, relatou que a startup é fruto do trabalho feito em ambientes de inovação da Região Central. “Vindos da academia, não tínhamos noção do que era uma startup ou um pitch. Passamos por pré-incubação na Universidade Federal de Santa Maria, fomos nos desenvolvendo e hoje temos parcerias com várias empresas do ecossistema”, disse. Os ambientes de inovação, segundo ele, proporcionam conhecimento e conexões fundamentais para as empresas.

Órgãos de fomento, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapergs) e a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), aportam recursos que viabilizam o desenvolvimento do ecossistema. Na Região Central, o governo investiu R$ 12,93 milhões em projetos de inovação, entre 2019 e 2022. No mesmo período, na Região Produção Norte, o valor foi de R$ 5,7 milhões.

Conforme disse Gibbon, a Reginp busca dar visibilidade às ações de inovação do interior, pois isso consolida o Estado como um todo. “Não fazemos uma divisão. O interior trabalha junto com os ambientes da capital”, concluiu.

Texto: João Felipe Brum/Ascom Sict
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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