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Banhado Grande inaugura exposição de fotos sobre morcegos em Glorinha

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A mostra fica disponível até o dia 16 de outubro, no térreo da Madeireira Glorinha, no centro de Glorinha - Foto: Sema/Divulgação

Para promover a conservação dos morcegos por meio da educação ambiental da comunidade, a Área de Proteção Ambiental do Banhado Grande, unidade de conservação do estado, inaugurou nesta sexta-feira (5), uma exposição de fotos que também mostra a variedade de espécies e os hábitos desses animais.

A mostra fica disponível até o dia 16 de outubro, no térreo da Madeireira Glorinha (Av. 4 de Maio, 23360), no centro de Glorinha. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Universidade La Salle e o Centro de Estudos Eco Terrenão.

A analista ambiental da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) Letícia Rolim Vianna disse que a exposição acontece no mês em que é comemorado o Dia Internacional do Morcego (1º de outubro), data simbólica que representa o esforço de pessoas ao redor mundo que são solidárias ao animal e à conservação ambiental.

O objetivo da exposição é mudar a visão negativa que a população tem desses mamíferos e chamar atenção para a importância ecológica deles. “Para se ter uma ideia, das mais de mil espécies, somente três se alimentam de sangue. Pouca gente sabe, mas, segundo pesquisadores, os morcegos são responsáveis por 60% da recuperação das florestas”, explicou Letícia.

A também analista ambiental Cecília Nin revela que na dieta dos morcegos estão as frutas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados e peixes. Dessa forma, segundo a bióloga, eles contribuem para o equilíbrio dos ecossistemas, pois atuam como polinizadores, dispersores de sementes e controladores das populações de insetos, auxiliando no controle de pragas na agricultura.
Além disso, é possível destacar diversos outros benefícios ao ser humano, como na área de medicamentos. Ela lembrou ainda que um dos fortes impactos às populações de morcegos são as turbinas eólicas.

A APA do Banhado Grande abrange parte dos biomas Pampa e Mata Atlântica e ocupa 2/3 da bacia hidrográfica do rio Gravataí. A área de preservação está localizada nos municípios de Glorinha, Gravataí, Viamão e Santo Antônio da Patrulha.

Texto: Catarina Gomes/Ascom Sema
Edição: André Malinoski/Secom

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