Arroz terá nova modalidade de contrato de opção
Publicação:
O diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Rubens Silveira, elogiou o contrato de opção de venda de grãos com proposta de prêmio para incentivar a participação do setor privado. A novidade para comercialização foi apresentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na Câmara Setorial do Arroz, nesta quinta-feira (8). Trata-se de uma proposta moderna de comercialização, define o dirigente da autarquia. O novo modelo está em fase final de formatação por técnicos do governo federal, mas entra em vigor ainda na safra deste ano, que se inicia em março, assegura o assessor da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Silvio Farnese. Os objetivos dessa modalidade são garantir preço e oferecer maior quantidade do produto em leilão, explica Farnese. Nesse tipo de comercialização, a iniciativa privada lança o contrato de opção no mercado e o governo federal entra com a equalização do preço. A maioria dos integrantes da câmara setorial também elogiou o projeto do Mapa. O gerente de Mercados e Agronegócios do Banco do Brasil (BB), José Kochhann Sobrinho, anunciou a disponibilidade de R$ 480 milhões para custeio da colheita de arroz, neste ano, no Rio Grande do Sul. O banco está pressionado pelos produtores, pois as instituições financeiras da iniciativa privada se encolheram, revela o executivo. Silveira considera esse recurso suficiente para fazer frente às despesas de curto prazo dos arrozeiros. O vencimento da dívida com o BB seria jogada para outubro ou novembro deste ano. Ele soma aos R$ 480 milhões outros R$ 250 milhões a serem reivindicados pelo Irga ao Mapa como Empréstimo do Governo Federal (EGF), mais a possível comercialização de 500 toneladas do cereal para o programa Fome Zero e os contratos de opção. Com esses valores, o produtor vai em frente, festeja o diretor do Irga.