A balsa Deusa do Jacuí começou a operar, às 18h deste sábado (24), no percurso entre Agudo e Restinga Seca. O serviço foi liberado após duas vistorias - uma em terra e outra na água - realizadas pela Marinha. Com todos os quesitos de segurança preenchidos, a embarcação fará o transporte de pessoas e de veículos na região. A última inspeção só ocorreu neste sábado porque o nível do rio baixara, na semana passada, dificultando o trabalho de colocação da balsa na água. O Governo do Estado investiu R$ 1,648 milhão para viabilizar a alternativa de transporte.

Conforme o diretor da Superintendência de Portos e Hidrovias, Gilberto Cunha, desde a queda da ponte, em 5 de janeiro passado, devido às fortes enxurradas da época, o Governo do Estado mobiliza esforços para resolver o problema da interrupção do tráfego de veículos na RSC-287. Duas opções de travessia foram criadas - uma rodoviária e a outra hidroviária, por meio da balsa. A alternativa rodoviária é pela ERS-348, que aumenta o percurso em 22 quilômetros e só não permite o transporte de caminhões bitrem.

Do investimento realizado, R$ 1,348 milhão foram destinados à contratação, por um período de cinco meses, do serviço da balsa. Os demais R$ 300 mil foram repassados aos municípios de Agudo e de Restinga Seca. Ambos aplicaram os recursos para as obras de acesso à balsa. Ao mesmo tempo, o Governo do Estado já trabalha na construção de uma nova ponte.

A balsa tem capacidade para transportar 300 toneladas, que corresponde a três caminhões bitrem, 30 automóveis e 60 pessoas sentadas. De acordo com o diretor da Superintendência de Portos e Hidrovias a embarcação funcionará 24 horas por dia, durante cinco meses. O serviço será prestado, lembra Gilberto Cunha, sem qualquer custo aos usuários da balsa.