BM promove reestruturação da estrutura organizacional
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A Brigada Militar está promovendo a reestruturação organizacional da corporação em Porto Alegre e no Interior do Estado, com o objetivo de tornar mais efetiva e qualificada a prestação do serviço à sociedade gaúcha. A nova estrutura restabelece a verticalização administrativa, característica de organizações militares, capaz de tornar a BM mais operacional e possibilitar maior controle e fiscalização do trabalho, além de apoio mais efetivo às unidades. O sistema horizontal, em vigor, acaba sobrecarregando os comandos regionais.
A mudança encontra-se em fase de coordenação interna e a previsão é de que passe a vigorar dentro de 60 dias. Com a reformulação, a BM passa a ter 15 Comandos Regionais de Policiamento Ostensivo (CRPOs), dois a mais do que tem a atual estrutura. Estão sendo criados os CRPOs Centro Sul, que abrange o município de Guaíba, antes pertencente ao Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), e Montenegro, que passa a ser o CRPO Vale do Caí, responsável por 19 municípios.
De acordo com o comandante-geral da corporação, coronel Nelson Pafiadache da Rocha, a expectativa é que o novo formato venha a qualificar as ações de policiamento ostensivo e de bombeiros no Estado. As alterações foram concebidas levando em consideração estatísticas de ocorrências e projeção de aumento populacional nas comunidades gaúchas, explica Pafiadache.
Também com a rearticulação, a BM terá oito Comandos Regionais de Bombeiros (CRBs), um a mais do que existe atualmente. Está sendo criado o 8º CRB, que abrigará as unidades de bombeiros de oito cidades da Região Metropolitana, desonerando o 1º CRB, que passa a atender somente a Capital. O 8º CRB terá sede em Canoas e responderá por Alvorada, Cachoeirinha, Esteio, Gravataí, Guaíba, São Jerônimo e Viamão.
A reestruturação da BM elevará à condição de batalhão as companhias de quatro cidades: Santa Rosa, Bento Gonçalves, Carazinho e Frederico Westphalen. Estes novos batalhões passam a atuar nos municípios das regiões de suas sedes. Tal alteração irá conferir maior autonomia e estrutura para estas unidades, além de aproximá-las às comunidades, estratégia já implementada pela Secretaria da Justiça e da Segurança, quando reinstalou as Delegacias Regionais de Polícia, extintas no governo passado.