Jogos e exercícios teatrais no método do Teatro do Oprimido são o mote da Oficina de Teatro-Fórum, que será ministrada por Celso Veluza, de 6 a 24 de junho, na Casa de Cultura Mario Quintana, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura. Os encontros ocorrerão nas segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h30min, na Sala C2, ao custo de R$ 130. Serão oferecidas quatro vagas sociais, pela CCMQ, mediante o envio de carta de intenção e posterior seleção. Inscrições pelo telefone 9161-5014 ou celso.veluza@gmail.com.

Os participantes da oficina montarão um teatro-fórum baseado em algumas experiências de opressão que viveram, e a peça-fórum poderá ser levada a público. E o espect-ator poderá intervir nos rumos da história, tentando solucionar os conflitos.

O Teatro do Oprimido, jogo do diálogo que consiste no aprendizado conjunto, nasceu em 1971 no Brasil, com Augusto Boal, sob a forma muito jovem de Teatro Jornal e com o objetivo específico de lidar com problemas locais e veio à luz no Peru, dois anos depois, como parte de um programa de alfabetização, sendo praticado hoje em mais de 70 países. Requer disciplina, regras claras e precisão absoluta de criatividade e liberdade. A disciplina aqui está a serviço do direito de todos viverem dignamente e a liberdade de inventar meios de humanizar a sociedade, em todos os campos: social, pedagógico, político e artístico.

Texto: Vera Pinto
Edição: Redação Secom