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Ceasa e Smic combatem comércio clandestino de hortifrutigranjeiros

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A constatação da presença de coliformes fecais, microparasitas e orgânicos fosforados em hortifrutigranjeiros levaram a Centrais de Abastecimento SA (Ceasa) e a Secretaria da Indústria e Comércio de Porto Alegre (Smic) a intensificar a fiscalização da comercialização clandestina de produtos vegetais na Capital. Devemos mostrar à comunidade o risco para a saúde que pode ser trazido pela venda paralela, alerta o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Odacir Klein. Hortifrutigranjeiros, com contaminação detectada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) e vetados para negociação na Ceasa, são encontrados, clandestinamente, nas ruas da cidade à disposição da população. Agricultores com mercadorias contaminadas, verificadas pelo Lacen, recebem orientação de técnicos da Emater para que corrijam problemas sanitários em lavouras, pomares e hortas e possam voltar a comercializar regularmente na área da estatal. O impedimento de ingresso na Ceasa é medida corretiva e não punitiva, explica o presidente da empresa, Ernesto Teixeira. O caso não é só de concorrência desleal e saúde pública, mas também de evasão tributária, prejudicando a arrecadação na origem, revela o secretário da Indústria e Comércio de Porto Alegre, Adeli Sell. Em 2004, a Ceasa planeja o lançamento de um selo como forma de garantir a qualidade dos produtos. Hoje, são negociadas 42 mil toneladas de hortifrutigranjeiros nos armazéns da empresa e outras 7 mil toneladas vão à venda no mercado paralelo na Grande Porto Alegre.
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