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Cidades gaúchas, como Gramado e Antônio Prado, recebem destaque no jornal The New York Times

Investimento no turismo é um dos pilares do Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável lançado pelo governo

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Recorte da capa do The New York Times que mostra uma foto de um grupo de música do Rio Grande do Sul fazendo uma apresentação
Escrito pelo repórter turístico Seth Kugel, o texto traz elogios a cidades com forte influência da imigração alemã e italiana - Foto: Reprodução

O Rio Grande do Sul despertou a atenção internacional pela variedade de seus atrativos e pela pronta retomada do turismo após as enchentes que assolaram o Estado em maio. Na última semana, uma matéria no jornal norte-americano The New York Times destacou o Estado como produto turístico e agregador de culturas diversas, reforçando a campanha de turismo lançada pelo governo neste ano. Escrito pelo repórter turístico Seth Kugel, o texto traz uma série de elogios a cinco cidades do Rio Grande do Sul que receberam grande influência dos imigrantes italianos e alemães.

Iniciando por Antônio Prado, o roteiro passou por Nova Petrópolis, Lajeado, Imigrante e Gramado. De acordo com Kugel, apesar de já morar no Brasil e ter feito viagens a locais turísticos reconhecidos no país, ainda não havia experienciado as tradições europeias trazidas com a imigração para regiões como a Serra Gaúcha e o Vale do Taquari, algo que chamou sua atenção.

O uso de dialetos e as culinárias de origem alemã e italiana foram positivamente destacados pelo repórter, que também ressaltou o divertimento proporcionado por Gramado para crianças e adultos, principalmente com as festividades de Natal, que transformam a cidade, nas palavras dele, com "desfiles natalinos, anjos de patins e cupcakes dançantes".

Gramado Caio Lorena
As festividades natalinas em Gramado estiveram entre os destaques apontados pelo repórter - Foto: Caio Lorena/Ascom Setur

Kugel destacou a prosperidade e a segurança dos locais visitados, que, segundo ele, são visíveis, mesmo que a região ainda passe por um momento de recuperação das enchentes de maio. Além disso, a hospitalidade e a animação da população em receber turistas, compartilhando histórias da imigração e de suas famílias, foram pontos elencados pelo jornalista.

O movimento turístico apontado na matéria do The New York Times demonstra a força econômica do setor, mesmo após as dificuldades enfrentadas durante as enchentes. Com a reabertura das regiões turísticas gaúchas, o governo investe em um dos pilares econômicos do Estado, incluído no Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, apresentado em novembro.

A estimativa é de que haja cerca de quatro milhões de descendentes de italianos vivendo no RS e de que cerca de 20% a 30% da população gaúcha seja formada por descendentes de alemães. Apesar de não existir uma contagem oficial, as estimativas são feitas por estudiosos que acompanham o desenvolvimento dessas populações no Estado.

A curiosidade com as culturas alemã e italiana, especialmente aquelas que se desenvolveram a partir dos imigrantes que se instalaram em regiões gaúchas, é um dos atrativos turísticos, tanto para o público internacional quanto nacional. Além disso, ambas se encontram no centro da atenções com o Bicentenário da Imigração Alemã, comemorado ao longo de 2024, e os preparativos para as comemorações dos 150 anos da Imigração Italiana em 2025.

Em 2026, as Missões Jesuíticas no Rio Grande do Sul completam quatro séculos, e deve atrair a visita de figuras importantes, como o Papa Francisco, que foi convidado pelo governador Eduardo Leite durante missão à Itália.

Texto: Thales Moreira/Secom
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

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