O governador Eduardo Leite se reuniu nesta sexta-feira (3/4) com os especialistas que integram o Comitê Científico, um dos grupos criados dentro do Gabinete de Crise para o enfrentamento do coronavírus no Rio Grande do Sul.

A equipe, coordenada pelo secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb, é formada por profissionais de áreas da ciência, saúde e tecnologia. O trabalho do comitê é fornecer informações e dados científicos que embasem as decisões do governo do Estado no combate à pandemia.

A reunião, que ocorreu por meio de videoconferência, alinhou estratégias para as próximas ações, de acordo com a evolução do vírus em território gaúcho. “Esses especialistas debateram conosco encaminhamentos sobre os testes, a estrutura hospitalar e a política de distanciamento”, disse o governador.

Além de elaborar dados para políticas de saúde e controle da propagação do coronavírus, o Comitê Científico subsidia decisões econômicas para a gestão do momento. “Temos quase 15 dias de trabalho e, além de informar a população por meio de uma linguagem clara e objetiva, fornecemos dados científicos para o governo através da Secretaria de Planejamento e da Secretaria da Saúde, apoiando também a área econômica e financeira do Estado para que as decisões sejam embasadas nas melhores práticas internacionais guiadas pela ciência”, explicou Lamb.

Desde a sua constituição, pelo Decreto Nº 55.129, de 19 de março, o Comitê Científico divulgou seis cartas à sociedade gaúcha para comunicar, de forma acessível, o que a ciência tem descoberto sobre a Covid-19. O último documento, por exemplo, ratificou a necessidade de isolamento social como forma de reduzir a velocidade de progressa?o da epidemia de infecc?a?o por coronavírus e orientou sobre boas práticas.

O Comitê Científico conta com profissionais que atuam nas estruturas do governo, em hospitais e universidades nas áreas de assistência ambulatorial e hospitalar, gestão de saúde pública, epidemiologia, infectologia e vigilância, TI, análise de dados, big data, estatística em epidemiologia, planejamento estratégico e gestão de riscos, biotecnologia e biociências, planejamento urbano, arquitetura e georreferenciamento espacial e virologia e doenças víricas veterinárias.

Leite destacou que esse quadro técnico ajuda a construir soluções a partir do conhecimento científico. “O coronavírus é algo novo, e o mundo inteiro está aprendendo a lidar, por isso, a ciência é fundamental. A análise dos dados, a projeção, os estudos de casos são importantes para que possamos tomar as melhores decisões para proteger a vida e a saúde dos gaúchos e para lidarmos com o impacto econômico que isso tem sobre o Estado”, afirmou.

_{Texto: Thamíris Mondin
Edição: Secom}