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Comitiva gaúcha discute na Alemanha formas de trabalho do Ceta-RS

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Qualificar e desenvolver novos conceitos de trabalho para o projeto do Centro de Excelência em Tecnologias Avançadas do Rio Grande do Sul (Ceta-RS) é o que uma comitiva gaúcha formada por representantes do Governo e do empresariado vai fazer de 1º a 5 de julho em Brensbach, na Alemanha, junto a técnicos do Ministério Federal da Educação e Pesquisa alemão (BMBF) e da Sociedade Fraunhofer de Pesquisa Tecnológica. O secretário da Ciência e Tecnologia, Renato de Oliveira; o diretor-presidente da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), Odilon Marcuzzo do Canto, a coordenadora no Brasil do projeto Ceta-RS, Maria de Lourdes Lay, o presidente do Conselho de Assuntos Técnicos do Ceta-RS e representante da Fiergs, Tito Lívio Goron, e o representante do Senai, Paulo Rosa, embarcam hoje (28) para a Alemanha para avaliar as atividades realizadas pelos integrantes do projeto e iniciar definições para a institucionalização do Centro. O Ceta é um projeto de cooperação científica e tecnológica voltado para a pesquisa aplicada à indústria, previsto pelo acordo Brasil-Alemanha, orçado em US$ 2,7 milhões, sendo custeado em partes iguais pelo governo alemão, através da Fraunhoffer, e pelo governo gaúcho, via Cientec, Fapergs e SCT. O projeto possui três fases, sendo que a primeira, a de levantamento de dados, foi concluída em maio do ano passado. A segunda etapa do Ceta-RS está em andamento e prevista para terminar em 2003, com a realização de oito projetos-piloto de pesquisa aplicada à indústria, de acordo com a avaliação das potencialidades e demandas do mercado industrial gaúcho, detectados na primeira fase. Precisamos rever alguns conceitos e criar outros até setembro próximo, afirma a coordenadora do Ceta-RS no Brasil, Maria de Lourdes Lay. Esses conceitos vão desde a filosofia que vai nortear o trabalho do futuro empreendimento até a forma de sua constituição legal, passando pela inclusão de parcerias, modelo financeiro a ser adotado, metodologia, estratégias de marketing, etc. Estamos num momento crucial do projeto, por isso, temos que ter essas definições, até para que possamos concluir a segunda fase, afirma Maria de Lourdes. Os técnicos da Sociedade Fraunhoffer que participarão das discussões sobre o Ceta em Brensbach fazem parte de dois institutos da entidade: o Instituto de Produção e Automação (IPA), da cidade de Stuttgart; e o Instituto de Computação Gráfica (IGD), de Darmstad. O IPA e o IGD trabalham em forte parceria com universidades e indústrias, adequando as pesquisas das instituições de ensino superior às necessidades das empresas alemãs e é este modelo que os gaúchos perseguem para o Ceta. O resultado deste encontro será a base das discussões que faremos quando uma comitiva alemã estiver no Brasil, possivelmente em agosto, diz Maria de Lourdes.
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