O governador Germano Rigotto destacou, hoje (19), durante a solenidade de criação do Complexo Cultural Indígena, na Aldeia Pinhalzinho, que estão se abrindo novas oportunidades para que se conheçam melhor, além da cultura indígena, também as comunidades como esta do município de Planalto. O museu será instrumento para atrair turistas de todas as regiões, interessados em conhecer a história de nossos índios. Da mesma forma, os quiosques representarão mais uma fonte de renda para comercialização de seus produtos, permitindo o surgimento de novos grupos para difundir as culturas Caingangue e Guarani, disse o governador. O cacique José Orestes do Nascimento, líder da comunidade indígena Nonoai, afirmou que, graças a esta obra, será possível desenvolver novas atividades. Agradeço ao governo pelo esforço em entregar este espaço, salientou. O prefeito de Planalto, Antonio Carlos Damim, lembrou que o Complexo Cultural significa a integração das comunidades branca e indígena, além de possibilitar o resgate da cultura Caingangue. Estiveram presentes na solenidade o secretário da Cultura, Roque Jacoby, e o diretor-administrativo do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Adroaldo Conzatti. Pioneirismo O Complexo Cultural Indígena da Comunidade de Nonoai é a primeira obra nacional com um Museu (para exposição da cultura indígena), um Centro Cultural (para eventos das aldeias) e três quiosques (para comercialização do artesanato produzido pelos índios). Quatro mil indígenas das tribos Caingangue e Guarani vivem em quatro aldeias e serão beneficiadas pelo Complexo. O Daer é responsável pela construção, como medida compensatória à construção da RS-324, que interceptou as terras das comunidades indígenas entre Planalto e o entroncamento com a RS-406. O Conselho Estadual dos Povos Indígenas junto à Secretaria da Cultura atuará como patrono da obra, tornando-se responsável pela manutenção cultural do local.