Construção de dique seco vai gerar 2 mil empregos e pólo de desenvolvimento
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Controlador do Estaleiro Rio Grande, o grupo WTorre Engenharia (SP) apresentou, nesta terça-feira (30), no Palácio Piratini à governadora Yeda Crusius, o investimento de R$ 222 milhões em área no superporto de Rio Grande para a implantação do estaleiro e do maior do dique seco do Brasil, onde serão construídas e reparadas plataformas oceânicas de exploração de petróleo e gás. Na primeira visita à governadora, o presidente da WTorre Engenharia, Walter Torre Júnior, e o vice-presidente Paulo Remy Gillet Neto detalharam o empreendimento que, no pico das obras, empregará cerca de 2 mil pessoas. Ambos projetaram o surgimento de uma cidade na região, quando o estaleiro e a plataforma estiverem em operação. Há uma revolução silenciosa no mundo, chegando no Brasil. É a revolução da gestão. O povo do Rio Grande me escolheu para esta tarefa. Estamos acompanhando as mudanças. Haverá uma grande transformação na economia da região, com a geração de riquezas, e o Governo do Estado vai gerir esse desenvolvimento, disse Yeda, referindo-se à Metade Sul. Conforme a governadora, não apenas o setor metal-mecânico e naval darão grande impulso à economia do Sul do Estado, mas também a área de base florestal e indústria de celulose. O presidente da WTorre disse a empresa está disposta a ajudar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, somos parceiros. Gillet Neto previu a conclusão das obras em meados de 2008. O dique seco terá dimensões de 140 metros de comprimento por 130 metros de largura e uma altura livre de 15m50cm. A direção da WTorre já havia se encontrado com a governadora quando ela esteve em São Paulo. Devido à grandiosidade física da obra e as alterações na região, Yeda convocou para a reunião a secretária do Meio Ambiente, Vera Callegaro, e os secretários do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Nelson Proença, da Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, e da Irrigação, Rogério Porto.