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Consulta ao ministério define ampliação de entrada temporária de costela no RS

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Cadeia produtiva do setor aprovou, por unanimidade, a proposta de permitir a entrada de costela no Rio Grande do Sul, de modo excepcional, por um período determinado, para enfrentar um possível desabastecimento do produto no verão    Reunida na
Consulta ao ministério define ampliação de entrada temporária de costela no RS
Cadeia produtiva do setor aprovou, por unanimidade, a proposta de permitir a entrada de costela no Rio Grande do Sul, de modo excepcional, por um período determinado, para enfrentar um possível desabastecimento do produto no verão Reunida na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, a cadeia produtiva da carne aprovou, por unanimidade, a proposta de permitir a entrada de costela no Rio Grande do Sul, de modo excepcional, por um período determinado, como forma de enfrentar um possível desabastecimento do produto no verão. Para esta medida entrar em vigor, contudo, o secretário da Agricultura, João Carlos Machado, solicitou uma consulta oficial ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que será feita a pedido da cadeia pelo diretor-técnico da Superintendência Estadual do ministério, José Severo. Machado explica que a solução encontrada é emergencial, atendendo a uma solicitação da indústria e dos supermercados, que alegam dificuldades para comprar carne com osso dos cinco locais (Santa Catarina, Rondônia, Acre, Centro-Sul do Pará e de dois municípios do Amazonas) autorizados pela portaria 147, que complementa a portaria 49. Estamos aqui para encontrar uma solução melhor para todos os segmentos da cadeia, garantindo a segurança da sanidade do nosso rebanho, disse Machado. Severo prometeu uma resposta o mais rápido possível. A equipe técnica do Departamento de Produção Animal (DPA), corroborada pela posição do diretor-técnico do ministério no RS, José Severo, reitera que as instruções normativas 53, 39 e 44 não permitem o ingresso de carne com osso no Rio Grande do Sul de estados com status sanitário livre de febre aftosa com vacinação suspenso pela Organização Internacional de Saúde Animal. É importante destacar que a Secretaria da Agricultura não está inventando nada e sim respeitando as determinações do ministério, acrescentou o secretário. Classificação sanitária A IN 53 declarou outros 12 estados (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia, Sergipe, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Tocantins) com status sanitário equivalente ao Rio Grande do Sul, porém, ainda sem a chancela da OIE, portanto, sem permissão para enviar carne com osso ao Estado. A proposta de envio do produto por um período determinado autorizaria a compra dos estados arrolados pela IN 53. A compra de carne desossada e maturada segue sem mudanças – com a compra permitida de 17 estados brasileiros com status sanitário igual ou superior ao RS, conforme o ministério. É importante dizer que só estamos discutindo o abastecimento de costela no Rio Grande do Sul. O resto segue sem problemas, observou Severo. Ao revisar a portaria 147, que ainda aguarda a resposta técnica solicitada ao ministério, a secretaria permitirá a entrada de animais no Estado vindos de regiões reconhecidas como livre de febre aftosa com vacinação pela IN 53, desde que respeitadas as garantias de sorologia e quarentena. Participaram da reunião o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, o presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, o diretor-executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, o coordenador do Fundesa, Rogério Kerber, o gerente-executivo da Agas, Francisco Schimidt, o presidente da Acsurgs, Valdecir Folador, o presidente do Sindicarnes, Marcos Lunardeli, o presidente do Sindicato das Indústrias de Suínos, Osmildo Bieleski, o secretário-executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, o diretor da Farsul, Fernando Adauto, o presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte da Farsul, Carlos Simm, o coordenador do Setor Jurídico da Seapa, Tomáz Schuch, o chefe de Fiscalização e Defesa Sanitária da Seapa, Fernando Groff, e o coordenador do Programa Agregar-RS, Hermes Ribeiro.
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