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Convênio com entidades da fumicultura promoverá aumento da área irrigada no Estado

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Um convênio assinado pelo Governo do Estado com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e com o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) impulsionará a área das culturas de sequeiro irrigada no Rio Grande do Sul. Para
Convênio com entidades da fumicultura promoverá aumento da área irrigada no Estado

Um convênio assinado pelo Governo do Estado com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e com o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) impulsionará a área das culturas de sequeiro irrigada no Rio Grande do Sul. Para viabilizar, o secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca, Luiz Fernando Mainardi, assinou um acordo de cooperação na noite dessa terça-feira (08), no stand do SindiTabaco, no Parque da OktoberFest, em Santa Cruz do Sul.

O termo de cooperação prevê a conjugação de esforços para a divulgação e implementação do Programa Mais Água, Mais Renda da Secretaria, junto aos associados da Afubra e aos produtores integrados que produzem para a indústria da fumicultura. 

De acordo com Mainardi, a integração das duas entidades, com o envolvimento dos respectivos setores de assistência técnica, ampliará o uso de sistemas de irrigação pelos fumicultores, contribuindo para o fortalecimento das ações que buscam a diversificação das atividades. Nosso objetivo é fomentar mecanismos que tragam mais renda ao produtor, explicou o secretário, acrescentando que a irrigação, além de garantir a estabilidade da produção, possibilita o aumento da produtividade e, fundamentalmente, no tabaco, a elevação dos padrões de qualidade do produto. 

O titular da pasta explicou, ainda, que com o armazenamento da água e investimentos na aquisição de equipamentos, com subvenção do Governo do Estado - que vai de 30 a 12%, dependendo do tamanho da propriedade -, o produtor cria as condições necessárias para ter uma segunda safra anual. Na resteva do fumo, aproveitando o preparo do solo feito para aquela cultura, poderão ser plantados diversos produtos como milho, feijão, pastagens e frutas que, uma vez irrigados, terão uma maior produtividade, destacou. Com isso, o produtor terá mais renda, finalizou.

O presidente da Afubra, Benício Albano, falou da alta rentabilidade do tabaco. Numa área plantada de 149 mil hectares, obtivemos uma receita de R$ 2,6 bilhões com o fumo, enquanto se fossemos produzir milho, este número se reduziria para R$ 263 milhões, informou. Para ele, a irrigação vai permitir que os fumicultores, além de diversificar a renda, possam ingressar na agricultura de precisão.

Por sua vez, o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, garantiu que tudo aquilo que representar mais renda para o produtor integrado terá amplo apoio da indústria. E o vice-presidente de Produção e Qualidade da entidade, Claudimir Rodrigues, antecipou que cerca de 500 técnicos da indústria fumageira estarão integrados à ação que começará, de forma efetiva, com um grupo de 150 produtores nas diversas regiões em que o tabaco é cultivado, os quais servirão de validadores e multiplicadores da tecnologia.

A irrigação, segundo Schünke, pode elevar em 10% a produtividade do fumo e, na qualidade, proporcionar um preço de 5% a 10% superior aos valores praticados para a produção de uma lavoura sem o uso desta tecnologia.

Texto: Assessoria Seapa
Foto: Carlos Nyland
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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