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Emater/RS e Embrapa observam desenvolvimento da mandioquinha-salsa

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A Emater/RS, em parceria com a Embrapa Hortaliças, de Brasília, está desenvolvendo uma unidade de observação da mandioquinha-salsa no município de Pelotas. A unidade será implantada em uma área de 180 metros quadrados, na propriedade de Vilmar Simon, localizada na estrada da Gama. O objetivo é verificar a adaptação da hortaliça às condições de clima e solo da região Sul. Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças, Fausto Francisco dos Santos, o cultivo da mandioquinha é adequado para a agricultura familiar, devido aos baixos custos na implantação e manejo da lavoura. Quanto ao seu emprego na alimentação humana, a mandioquinha é direcionada para alimentação infantil, de pessoas idosas e doentes, principalmente pela rápida e fácil digestibilidade do amido. Devido ao seu alto valor energético, também é indicada para atletas, mas tem consumo restrito para pessoas com problemas de obesidade. Para o gerente regional da Emater/RS, Clóvis Victória, a implantação da unidade de observação vai possibilitar que a extensão rural e a pesquisa agropecuária acompanhem o desenvolvimento da cultura, que poderá ser mais uma alternativa de diversificação na pequena propriedade, tanto como fonte de renda, como na alimentação. Nos últimos anos, vem crescendo o interesse de seu cultivo no Rio Grande do Sul, tendo seus maiores consumidores nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. As principais áreas de cultivo da mandioquinha-salsa se concentram no Paraná e em Santa Catarina. A planta, pertencente a mesma família das cenouras, é originária dos Andes e foi tornada uma espécie doméstica antes mesmo do milho e da batata. A mandioquinha-salsa foi introduzida no Brasil entre os anos de 1906 e 1907, trazida da Colômbia e ofertada à Sociedade de Agricultura do Brasil, no Rio de Janeiro.
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