Energia limpa financiada pelo BRDE reduzirá emissão de gás carbônico em cerca de um milhão de toneladas
Indicador de resultados do banco considera também a contribuição de projetos de iluminação pública com lâmpadas de LED
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Projetos de geração de energia com fontes renováveis e de maior eficiência no consumo que utilizam financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) contribuirão para reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2) em cerca de um milhão de toneladas. É o que aponta um estudo sobre os indicadores de resultados das operações do banco ao longo de 2024, considerando investimentos em energias limpas e na modernização de sistemas de iluminação pública em cidades com utilização de lâmpadas de LED. O aumento do gás carbônico na atmosfera potencializa o efeito estufa, o que está entre as principais causas das mudanças climáticas.
O levantamento mostra que os projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis financiados pelo BRDE em 2024 devem proporcionar 112 megawatts (MW). O volume está concentrado praticamente em duas frentes: pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas (75 MW) e painéis fotovoltaicos (36,8 MW). “Os resultados reforçam o compromisso do BRDE em termos de alinhamento com a agenda da sustentabilidade, algo cada vez mais presente nos acordos com os bancos internacionais", destacou o diretor de Planejamento, Leonardo Busatto.
O banco ainda financiou projetos que devem produzir 100 toneladas por dia de etanol. O monitoramento registrou ainda 53,3 km em linhas de transmissão construídas ou recuperadas. Há ainda os ganhos de eficiência a partir de projetos de iluminação pública, que beneficiarão mais de 585 mil pessoas. A troca de 34.134 luminárias por LED representarão uma economia de 2.887 MW por ano.
Conduzidos pela Diretoria de Planejamento, os estudos sobre os indicadores seguem diretrizes das principais instituições financeiras de desenvolvimento e consideram os financiamentos em toda a Região Sul. Foram avaliados ainda impactos nas áreas de saneamento, agronegócio (recuperação de solo, irrigação e capacidade de armazenagem), mobilidade urbana e saneamento.
Texto: Pepo Kerschner/Ascom BRDE
Edição: Secom