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Entrega da primeira pavimentação asfáltica da história de Arroio do Padre

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Meu caro prefeito, amigo de batalhas comuns, Gilnei Fischer, em teu nome eu cumprimento todos os cidadãos e cidadãs de Arroio do Padre. Eu quero dizer que a inauguração deste trecho e o lançamento do início, a partir da Federal, para se encontrar até aqui, é o cordão umbilical de Arroio do Padre. Quando estiver completo, tchau Pelotas, Arroio do Padre tem caminho próprio. Arroio do Padre nasceu. Porém essa gravidez não pode ser permanente, e ela vai até o momento em que essa estrada se completar. Enquanto isso, em cada solenidade brinquem sempre: Está perto a hora em que Arroio dos Padre terá a sua liberdade, um caminho asfaltado até a Federal. O nome Federeca é extremamente simpático, denota-se: Reconheço, existe uma Federal e para nós ela é continuidade do caminho de desenvolvimento que a BR 116 iniciou há décadas e décadas e décadas atrás, lá no século passado. Então, esta Federeca foi um compromisso nosso, eu vou falar um pouquinho sobre isso. Quero cumprimentar aqui o presidente da Câmara Municipal de Arroio do Padre, vereador Leonir Baschi. Meu querido secretário de Estado da Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, que tem um pique semelhante ao meu, na maneira de definir politicamente o que pode dar à população dentre as infinitas necessidades e prioridades que a população tem. Meu querido deputado Cláudio Diaz que todos vocês conhecem, mas que tem passado as segundas-feiras conosco, ali em Porto Alegre para trabalhar esta interlocução da qual ele sempre foi e é capaz, para mostrar que este é um governo que decide as suas causas. Então, ele tem sido um articulador para mim, e eu quero lhe agradecer sempre a sua presença aqui, continua me estimulando. Da mesma maneira o nosso deputado estadual, Pedro Pereira, que também, com seu argumento forte, com o seu desejo de desenvolver esta região, que ele representa, de modo especial, na Assembléia Legislativa. Ao prefeito de Pelotas, Fetter Jr., eu já disse para ele que dura pouco essa brincadeira, ela vai ter registro de peso de história. A vice-prefeita de Canguçu, Mariza Eslabão chegou aqui. O Gilberto Cunha, diretor-geral do Daer, operador incansável deste nosso projeto de mudar o Rio Grande do Sul, mudar no sentido de dar toda a força para permanecer esse conjunto de valores que faz o povo do Rio Grande do Sul um povo diferente, mas mudar de maneira pela qual ele possa ser respeitado. Coronel Luis Lima, que aqui representa o comando geral da Brigada Militar. O meu reitor da Uergs, Carlos Callegaro, que está passando poucas e boas, porque o Ministério Público o mandou demitir 101 professores. Então, nós vamos ter de batalhar para que esses 101 professores possam, através de um concurso, vir a ser repostos naquilo que eu quero que seja um instrumento fundamental do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Lá é o local enxergar qual é o curso que está faltando, qual é a vocação do município, qual é a vocação da pessoa. Nós enfrentamos enormes dificuldades de reestruturação da nossa Uergs e Carlos Callegaro está aqui sempre presente, porque a Uergs é enxergada, e eu vou falar um pouquinho sobre isso, como o braço, um instrumento educacional do Governo do Estado, para estar lá com coisas novas, inovadoras, que não dá tempo para outras universidades fazerem, ou não lhes interessa, quem porque custe muito caro. A Vera Callegaro. A superintendência da Caixa RS. A Caixa RS também tem no nosso governo a determinação e a obrigação de fazer um desenvolvimento ali, no local onde as pessoas vivem e moram. E a Caixa RS vai apresentar amanhã de tarde o seu balanço. No balanço eu vou poder mostrar para vocês, que, quando a gente tem um instrumento de trabalho como é o Banrisul, a Caixa, o governo toma como um instrumento do povo e faz reverter o trabalho do povo. Eu estou vendo o Sinésio Cerqueira Neto, superintendente do Porto de Rio Grande, da nossa grande região, por ali o Brasil começa a mudar. Ao meu querido amigo de discussões, ainda no tempo que as crianças vão aprender como história. Bem vindas essas crianças e os jovens das escolas, que este é um momento muito marcante, porque ele faz parte da história de Arroio do Padre, dar continuidade à história do Rio Grande do Sul. O Luis Roberto Ponte, a gente discutia aquela tal de inflação, a hiper-inflação, BNH cardeneta de poupança, tudo isso é história. O Brasil a partir dos anos 90 mudou com uma tal velocidade que tudo isso é história. Então, os bons embates sobre idéias, que eu sempre tive com o Luis Roberto Ponte, ali na Fiergs, ali no sindicato das empresas construtoras, eu tenho um imenso prazer de dizer que ele comandou a construção deste trecho. Muito obrigada pela qualidade, muito obrigada pelo prazo certo. Eu acho que é importante, até pelas crianças, mostrar que, quando a gente fala como político, a gente não está prometendo o que não pode cumprir, eu como política só falo e digo o que vou fazer, e aquilo que eu sei que posso cumprir, essa é a parte principal do nosso governo. A imprensa que nos acompanha. A Rota do Sol, para quem ainda não conhece, mais vai conhecer, é uma das mais belas estradas do Brasil, mas ela demorou 37 anos para ser construída, ela foi uma demanda da região da Serra, de Caxias, que é pungente, de poder partir de lá e partir para o litoral, era um trecho pequeno, 12 km, mas eram 12 km de túnel, de curva, perigosíssima a estrada, e quando nós assumimos o governo, a partir do primeiro dia eu só levei lenha lá das rádios e jornais da Serra. O dia inteiro eu tinha críticas ao governo porque eu não ia fazer a Rota do Sol. Sabe como é que fizemos a Rota do Sol? Fizemos esse trecho, estamos fazendo mais 19? Foi quando nós tomamos a decisão de que dinheiro de estrada ia para a estrada, ele não ia servir para pagar funcionário, cobrir um buraco, pagar só uma dívida. O dinheiro da Cide ia para as estradas, muito mais nós levamos para Brasília, mas não volta, mas o que volta íamos usar bem. Então, com o dinheiro das Cide nós marcamos, dia 20 de dezembro, no primeiro ano do nosso governo, nós íamos entregar a nossa Rota do Sol, belíssima, num dia de sol como este. Ônibus escolar. Viva o transporte escolar que agora é lei! Um conflito a menos, os demais estão por aí. No dia que nós fomos entregar a Rota, tinha um palanque como este atrapalhando. Então, tinha um fila enorme para descer para o litoral, e uma fila enorme para fazer um roteiro lá para Caxias, mas nós pusemos um instrumento de festa, tinha umas faixas como esta. Eu quero agradecer ao povo de Arroio do Padre, porque eu agradeço muito todo dia a vida que eu tenho e as pessoas que me ajudam, não é sempre que a gente tem a oportunidade de ver uma faixa agradecendo o nosso trabalho. Um abraço muito fraterno à Arroio do Padre e ao povo que aqui nos recebe. Tinham aqueles que não acreditavam e que me olhavam assustados e perguntavam: “Mas que trecho está faltando?”. Eu dizia: “Nenhum, nós não entregamos trecho que está faltando, nós mandamos fazer churrasco dizendo o que vamos fazer”. Na hora que nós tiramos o palanque, as pessoas nos seus carros passavam e buzinavam. Quer maior alegria, para uma pessoa pública, receber a alegria do cidadão e da cidadã em reconhecimento ao que a gente fez? Bom, mas eu gastei quase toda a Cide na Rota do Sol. Começamos 20 trechos e eu quero ir a cada um olhar as comunidades. Este é um trecho que não é uma escolha da governadora, do Gilberto, ou uma sugestão do nosso Cláudio, ou o prefeito apenas que me pediu, é porque esta é uma estrada que liga o tudo com o tudo, a produção, a riqueza, as pessoas, as crianças. Arroio do Padre decidiu que ia ser autônoma, Arroio do Padre merece, não apenas as escolas a que nós demos continuidade e viemos inaugurar sem mudar o nome, porque aquilo que realmente começou e é bom, nós damos continuidade e vamos reconhecer. Então nós viemos inaugurar escola e agradecemos aos governos anteriores o que eles fizeram. Este trecho fomos nós que fizemos, o próximo, já alocados R$ 3 milhões e 300 mil no nosso orçamento, vai dar continuidade da Federal para cá. Mas eu quero lhe dizer, prefeito, que enquanto eu estava olhando essas crianças, olhando essas pessoas, olhando esse dia magnífico de outono, e olhava esses vales, e eu disse: Eu vou dizer para os vales, porque eles carregam a vida, através de tudo. Eu quero dizer a este vale que o RS virou uma página, quando nós fomos buscar e ter a segurança do nosso empréstimo de US$ 1 bi. Para quem nunca viu Arroio do Padre, para quem nunca esteve neste interior do trabalho, mas tem a confiança de que o Estado do RS é o primeiro Estado do mundo inteiro a receber o volume de US$ 1 bi, eu só sinto em dizer para vocês que eu não vou poder botar estrada, eu tenho que fazer lá no banco um fundo financeiro e trocar a dívida cara que eu tenho, que cai todo este ano, ano que vem e no próximo, por uma dívida melhor, mais barata mais longa. Assim vai sobrar um dinheirinho a mais para umas estradinhas a mais. Lá de fora, o Banco Mundial, o Governo Federal, eles estão acreditando em nós. Eles estão acreditando que nós viemos para botar a coisa em ordem. E não apenas para botar a coisa em ordem, consertar o telhado para não chover dentro, tem que trocar a fiação, consertar a porta, cuidar do jardim, cuidar da alimentação bem equilibrada das crianças que nós queremos educar e que sejam felizes, tomar conta dos nossos jovens, dar oportunidade de trabalho, consertar a casa ou na verdade, e eles confiam nisso, estar preparando com responsabilidade o RS para crescer, e nós estamos fazendo esta parte e eles confiaram. Tanto confiaram em nós os investidores que fizeram com que o banco do Estado, o Banrisul, deixasse todas as prefeituras, as 496 prefeituras, sorrindo ao final do ano. Com o trabalho de gerenciar folha dos funcionários municipais, o Banrisul, permitiu que todos os balanços de todas as prefeituras, dentro de x por prefeitura, fechassem no azul. Nenhum município fechou no vermelho no ano passado. Como é que isso foi possível? Porque o governo Estadual disse: Um instrumento como o Banrisul, eu quero utilizar em todo seu potencial. E o potencial do Banrisul tem este ano o dobro do que ele era, em um ano nós dobramos o tamanho do Banrisul, e graças a isso ele pode emprestar para as pequenas, para agricultura, para saúde, para o comércio, para os serviços e para os perfeitos. O governo estadual está em cada prefeitura. Só que algumas não sabem. O que vamos fazer? Nós queremos ir a todas as prefeituras dizer: é a minha obrigação de governo estadual fazer com que as pessoas vivam melhor nos municípios. Nós somos um governo municipalista. Um quer culpar o Governo Federal, o Federal quer culpar o Estadual, o Estadual quer culpar o Municipal. Olha aí o que está acontecendo com a epidemia de dengue. Cada um assumindo a sua responsabilidade, trabalhando em conjunto, organizadamente, isso resulta no Arroio do Padre. É assim que eu quero cumprimentar, prefeito, a virada de página que este vale hoje tem a oportunidade de ouvir da nossa voz. O RS vai sair desta situação que é a pior do Brasil em termos de finanças e vai melhorar a qualidade de todos os serviços que está fazendo. Não é promessa, está aqui no chão. Quero dizer a esses jovens que vieram aqui nos ouvir, eu sei que vocês adoram a escola, livraram vocês de um diazinho da escola. Então, vocês puderam ver uma aula de boa política. Quem quiser ser político, pode saber nos dizeres do meu grande líder, Mário Covas, que já se foi. É possível fazer política dentro de casa, em família. Política não é coisa suja, é possível fazer política com ética, é possível fazer política com honra. É possível fazer política com mudança. Então, os que quiserem, se encaminhem, serão bons políticos nascidos das lideranças aqui do Arroio do Padre. Um abraço grande e parabéns porque todos vocês merecem.
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