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Estado altera medidas de combate à propagação da gripe aviária em Montenegro

A substituição das barreiras fixas por barreiras volantes é a principal modificação

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Barreira sanitária contra a gripe aviária em 2025. Estrutura com carros e uma van vistos de cima.
A mudança ocorreu devido à atual estabilidade no controle do vírus e à ausência de novos casos na região - Foto: Ascom Seapi

A partir desta sexta-feira (30/5), as quatro barreiras sanitárias em operação para evitar a propagação da gripe aviária, em Montenegro, passaram a funcionar como estruturas móveis, ou seja, tornaram-se barreiras volantes. A mudança ocorreu devido à atual estabilidade no controle do vírus e à ausência de novos casos na região. Outra alteração está relacionada à rotina de vistorias nas propriedades rurais.

As equipes do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi) vinham realizando visitas às propriedades em um raio de três quilômetros a partir do local onde o foco foi identificado a cada três dias. Já nas propriedades situadas em um raio de dez quilômetros, a vistoria estava ocorrendo a cada sete dias. A partir de agora, as inspeções vão ocorrer em quatro datas, entre 1º e 17 de junho, com vistorias completas e atividades de vigilância sanitária em toda a zona de abrangência.

“Essa mudança na estratégia é considerada mais adequada para o atual contexto sanitário e demográfico da região, marcada pela ausência de produções comerciais e pela predominância de pequenas criações familiares”, explica a diretora do DDA/Seapi, Rosane Collares.

A diretora ainda acrescenta que as modificações visam otimizar os recursos humanos e materiais, sendo a substituição das barreiras fixas por barreiras volantes e temporárias mais adequada à atual necessidade. “As operações serão realizadas de forma aleatória, com variação de horários e locais, e serão focadas na fiscalização de cargas alvo. A mudança visa maximizar o fator surpresa e melhorar a mobilização das equipes de fiscalização”, detalha Rosane.

No contexto do vazio sanitário, que se encerra em 18 de junho, e da cessação da principal ameaça de influenza aviária, o objetivo passa a ser a mitigação de riscos e o monitoramento das áreas de controle, garantindo que a sanidade dos plantéis avícolas seja preservada.

Sobre a gripe aviária

A influenza aviária, ou gripe aviária, é uma doença viral que afeta principalmente aves, mas que também pode infectar mamíferos, inclusive o ser humano. A transmissão ocorre pelo contato com aves doentes e por meio da água e de materiais contaminados. 

O Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul reforça que o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou adquiridos em pontos de venda é seguro, já que a doença não é transmitida por meio do consumo. Assim, não há qualquer restrição nesse sentido. 

Todas as suspeitas da doença – sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves – devem ser notificadas imediatamente à Seapi, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033. 

Texto: Elstor Hanzen/Ascom Seapi
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom 

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