Formas alternativas para a recuperação de apenados foram analisadas durante evento em Porto Alegre. O 3º Encontro das Associações da Proteção e Assistência ao Condenado (Apacs), que reuniu representantes das entidades de todo o Estado, foi realizado na tarde da terça-feira (30/7), no auditório do Ministério Público.

O secretário da Administração Penitenciária, Cesar Faccioli, além de fazer a apresentação do quarto eixo do RS Seguro – exatamente o que trata do sistema prisional – falou sobre a importância do método Apac. “Não é um modelo substitutivo do sistema público (que tem que ser aprimorado), mas é uma metodologia alternativa e complementar que já se consolida no Brasil e exterior”, justificou.

Entre as vantagens apresentadas por essa metodologia, estão os indicadores de não reincidência, além de um custo/vaga bem menor do que o convencional. Faccioli explicou ainda que, “ao contrário do que muitos podem imaginar, não se trata de um sistema onde o preso fica à vontade, mas no qual fica submetido a severas regras de disciplina, com atividades das 6h até as 22h”, acrescentou. “Por tudo isso, nossa ideia é que o Estado venha a se transformar em uma espécie de polo proliferador dessa metodologia no país”, concluiu.

Durante o evento, um dos reeducandos da Apac Porto Alegre/Partenon, a única já em pleno funcionamento no Estado, deu um testemunho de sua experiência nessa modalidade.

Participaram do encontro a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Denise de Oliveira Cesar; o procurador do Ministério Público, Gilmar Bortolotto; a presidente da Apac Porto Alegre, Isabel Oliveira; o deputado Jefferson Fernandes, presidente da Comissão de Serviços Públicos da Assembleia; e o diretor Executivo da Fbac, Valdeci Ferreira, entre outros.

_{Texto: Antônio Bavaresco/Ascom Seapen
Edição: Secom}