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Exame confirma influenza em animais marinhos na praia do Hermenegildo

A condição sanitária do Estado e do país segue inalterada e não há registro da doença na avicultura comercial

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Agricultura ao centro, logo abaixo de um ícone que representa uma plantação com um trator sobre ele do lado direito e um ícone de uma planta florescendo do lado esquerdo. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O Estado confirma a detecção de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em mamífero aquático na praia do Hermenegildo, no município de Santa Vitória do Palmar, no Litoral Sul. Na noite de sexta-feira (6/10), o diagnóstico positivo em leão-marinho da patagônia e em lobo-marinho sul-americano foi enviado para a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

O registro da notificação do aparecimento dos animais ocorreu na quarta-feira (4/10), e o atendimento foi feito por fiscais agropecuários estaduais, em parceria com especialistas do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande, que se deslocaram ao local para realizar a coleta de material para envio ao laboratório.

Esse é o segundo foco registrado em mamíferos aquáticos na costa litorânea do Estado e o terceiro do Rio Grande do Sul, considerando o verificado em maio, na Reserva do Taim, em aves silvestres (cisne-de-pescoço-preto), que já foi encerrado, após evidências epidemiológicas e coletas negativas.

Ressalta-se que as notificações não alteram a condição sanitária do Estado e do país e que não há registro da doença na avicultura comercial.

Até o momento, foram encontrados 80 animais mortos ou doentes, sendo oito leões-marinhos e dois lobos-marinhos na praia do Cassino, em Rio Grande; 29 leões-marinhos e 25 lobos-marinhos em Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar; dez leões-marinhos nos Molhes da Barra de São José do Norte; um leão-marinho na Praia Real, em Torres; e cinco leões-marinhos em Quintão.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares, o Serviço Veterinário Oficial (SVO) está atendendo a todas as notificações que são registradas e dando suporte e alinhando as ações necessárias junto aos municípios. “Nossa maior recomendação, neste momento, é que as pessoas não se aproximem e nem mexam em animais marinhos que forem encontrados nas praias gaúchas. A influenza é uma doença viral altamente contagiosa que, no contato com o animal sintomático, pode haver a possibilidade de contágio de humanos”, ressalta.

Avise se encontrar animais com sintomas

Todas as suspeitas, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser notificadas imediatamente à Seapi por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou do WhatsApp (51) 98445-2033. O canal funciona sete dias por semana, 24 horas por dia.

Texto: Ascom Seapi
Edição: Secom

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