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Exposição conta os cem anos de história do Hospital Sanatório Partenon

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A exposição que marca os cem anos do Hospital Sanatório Partenon, vinculado à Secretaria da Saúde, será inaugurada na noite desta terça-feira (18), no Museu da História da Medicina do RS (avenida Independência, 270), junto ao Hospital Beneficência
Exposição conta os cem anos de história do Hospital Sanatório Partenon

A exposição que marca os cem anos do Hospital Sanatório Partenon, vinculado à Secretaria da Saúde, será inaugurada na noite desta terça-feira (18), no Museu da História da Medicina do RS (avenida Independência, 270), junto ao Hospital Beneficência Portuguesa. A mostra, intitulada Caminhos do Partenon: do hospital de isolamento ao sanatório, é alusiva ao Dia Internacional dos Museus. É composta de fotos, painéis, equipamentos antigos utilizados pelo hospital e depoimentos de pacientes que foram atendidos ao longo deste período.

O antigo prédio de isolamento transformou-se no Serviço de Atenção Terapêutica do Hospital. Inaugurado em 27 de janeiro de 1951, o Sanatório Partenon foi o primeiro hospital público do Estado destinado ao atendimento de tuberculose. Na época, a proposta era o isolamento dos doentes. Os pacientes eram mantidos longe do convívio social e familiar para diminuir a disseminação da doença. Em 1983, foi diagnosticado o primeiro caso de aids no Estado.

Nessa época, a causa das epidemias era desconhecida, assim como a noção de contágio, e, até a metade do século XX, o controle se restringia ao isolamento dos doentes em lazaretos instalados em locais distantes dos centros urbanos. Desde o fim do século XIX e até as primeiras décadas do século XX, também foram tratadas doenças infecciosas que incidiram no RS: difteria, tifo, peste, febre tifóide, varíola, varicela, sífilis, tuberculose, gripe, entre outras.

Em suas dependências, na avenida Bento Gonçalves, 3.722, na Capital, funcionam atualmente os serviços Samu Metropolitano, Central de Transplantes e Central de Regulação de Leitos Hospitalares. Serão desenvolvidas ações de ensino e pesquisa (hospital escola), com pós-graduação e campo de estágio curricular e remunerado na área da saúde e educação, contribuindo com as políticas da Secretaria da Saúde e do Sistema Único de Saúde.

No hospital funcionam o Centro de Aplicação e Monitorização de Medicamentos Injetáveis (Cammi), para qualificar a assistência para os portadores de hepatite C, com uma média de 2.369 atendimentos/procedimentos ao mês, e o Centro de Referência Municipal para Acidentes com Material Biológico, com plantão 24 horas para atendimento às pessoas que sofrem acidentes ou lesões com risco de transmissão de HIV e hepatites.

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