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Fazenda recebe representantes do agronegócio para discutir modelagem de serviços digitais voltados ao setor

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Fazenda ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma imagem composta de moedas empilhadas à esquerda, uma calculadora à direita e uma folha de papel com um cifrão desenhado ao fundo. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Representantes de instituições gaúchas ligadas ao agronegócio estiveram na Secretaria da Fazenda (Sefaz), na quarta-feira (28), para discutir oportunidades de novos serviços digitais que podem ser ofertados ao setor com base em dados públicos. A iniciativa – promovida conjuntamente pela Sefaz, pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), pelo Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do RS (Procergs) e pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) – busca coletar sugestões do mercado para assegurar que as novas soluções tecnológicas desenvolvidas para a plataforma digital SIGa Agro atendam às demandas desse segmento econômico.

plataforma digital SIGa ​(Serviços de Informações Gaúchas), lançada durante o South Summit Brazil 2023, reúne serviços modelados com base em dados do Estado, preservando o sigilo pessoal ou resguardado por lei. O SIGa Agro será um braço da plataforma que disponibilizará funcionalidades voltadas a atores do agronegócio.

Na abertura do evento, o subsecretário do Tesouro do Estado, Eduardo Lacher, explicou que o SIGa é um dos resultados pioneiros do Programa de Inovação do Tesouro (PIT), que congrega esforços cooperativos do Estado, do setor privado e de universidades do RS em prol da modernização. Integram o PIT aproximadamente 20 projetos, estando o SIGa vinculado ao projeto Design de Novos Negócios com Dados Governamentais. 

“Nosso objetivo com o SIGa e com a parceria é transformar dados públicos em serviços inovadores de alto valor agregado para a sociedade”, resumiu o gestor.

Para a diretora de Negócios e de Relacionamento da Procergs, Karen Lopes, o projeto atende ao propósito do governo de gerar produtos de impacto social e econômico. “O projeto é relevante e disruptivo. O conjunto de dados trazido pela Secretaria da Agricultura abre uma grande possibilidade não só para a esfera governamental, mas também para universidades e empresas”, avaliou.

O coordenador de Assessoria de Gabinete da Seapi, Antonio Carlos Ferreira Neto, entende que a iniciativa suprirá uma demanda antiga do universo agro, por mais informação. Para ele, “a gestão inteligente dos dados pode orientar políticas públicas de atendimento às demandas do setor privado”.

Representando a Subsecretaria de Estratégia, Governança de TIC e Digital da SPGG, o subsecretário-adjunto Lucas Bens reforçou o interesse do órgão em apoiar iniciativas transversais de uso de dados do Estado. “Nos unimos ao projeto tanto para oferecer novas possibilidades e ofertar novos serviços quanto para garantir que a inteligência seja trabalhada dentro de casa”, afirmou.

Durante a oficina, a equipe do SIGa no Tesouro do Estado apresentou um compilado de informações debatidas durante o workshop de cocriação realizado em julho de 2023 com a Seapi, destacando dados com potencial de uso no projeto. Em uma dinâmica conduzida pelo Núcleo de Engenharia Organizacional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, os participantes puderam, na sequência, pensar sobre a utilidade dos dados propostos, além de compartilhar outras necessidades de informação do setor produtivo.

Para o auditor-fiscal Júlio Augusto da Cruz Neves, gerente do projeto, aproximar o governo do ecossistema do agronegócio é fundamental para que os serviços do SIGa Agro sejam efetivos. “Já fizemos uma identificação prévia de dados públicos que podem gerar soluções, mas agora precisamos nos abrir para a escuta de mercado. Só assim é possível alinhar as oportunidades que temos às demandas desse público”, explicou. 

Os próximos passos do projeto são a consolidação dos perfis de clientes, a definição da proposta de valor para cada perfil e a realização de entrevistas individuais com potenciais clientes. A ideia é que ao longo deste primeiro semestre de 2024 os primeiros produtos já possam ser modelados e disponibilizados à sociedade. 

Foram convidados para o encontro representantes de diversos ramos que estabelecem interface com o agronegócio, como entidades financeiras, seguradoras, universidades, empresas de máquinas e equipamentos, empresas de tecnologia, sindicatos e federações. Participaram profissionais da Aon Corporativo, da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do RS (SIPS), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da WayCarbon.

A Casa Civil e a Procuradoria-Geral do Estado também são parceiros do projeto.

Texto: Ascom Sefaz
Edição: Secom

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