A Fundação de Economia e Estatística (FEE) reuniu estudantes, autoridades, economistas e vários outros profissionais para pensar no momento atual e nas perspectivas econômicas para o país. O evento comemorou nessa quinta-feira (13) o Dia do Economista e deu sequência à programação semanal especialmente formulada para marcar a data.

O presidente da FEE, Igor Morais, cumprimentou os mais de 60 economistas da casa. "São profissionais que fazem da FEE uma instituição altamente respeitada", afirmou. O secretário do Planejamento, Cristiano Tasch, também economista, destacou o importante papel deste que é “um dos maiores núcleos de economistas no Rio Grande do Sul”. Para o secretário, a crise financeira no estado e a crise econômica e política no país podem se transformar em um bom momento e novos rumos. “Precisamos ser criativos e audaciosos para traçar novos rumos”, propôs.

A programação teve duas palestras de professores da UFRGS, sobre perspectivas e o desempenho econômico do país. Com a pergunta 'há luz no fim do túnel?', o economista, consultor e professor do Programa de Pós-Graduação de Economia da UFRGS (PPGE) Marcelo Portugal avaliou sobre o cenário econômico no Brasil. “Há uma luz bem fraquinha, porque antes de melhorar vamos piorar”, disse Portugal.

A segunda palestra da tarde coube ao também economista e professor do PPGE-UFRGS Ronald Hillbrecht. Com o tema 'Por que é difícil mudar? A economia política das reformas', Hillbrecht trouxe diferentes indicadores e comparativos com vários países para demonstrar as razões do desempenho brasileiro.

Depois das palestras, houve debate com os professores em torno de questões como inflação e política monetária, flexibilização do mercado de trabalho e crescimento e déficit público.

Texto: Sandra Bitencourt/FEE
Edição: Léa Aragón/CCom