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Fitesa investe R$ 85 milhões em nova unidade fabril em Gravataí

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A Fitesa Fibras e Filamentos vai investir R$ 85 milhões em uma nova planta no Distrito Industrial de Gravataí – onde já operam outras três unidades da empresa – , para produção de matéria-prima destinada à fabricação de fraldas, absorventes, máscaras médicas e revestimento de colchões e malas. Um protocolo de intenções prevendo a concessão de incentivos do Fundo Operação Empresa (Fundopem) ao projeto foi assinado, nesta segunda-feira (18), no Palácio Piratini, pelo secretário de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Nelson Proença, e por representantes da Fitesa. Serão gerados 40 empregos diretos e 35 indiretos. De acordo com o diretor do grupo, Silvério Luis Baranzano, a construção das instalações começa dentro de 60 dias e o início das atividades é esperado para julho ou agosto do ano que vem, quando estarão entregues os equipamentos, importados da Alemanha. Com a nova linha, a Fitesa vai ampliar sua produção de 40 mil toneladas/ano para 55 mil toneladas/ano. Somente na planta a ser inaugurada, serão produzidas 15 mil toneladas/ano. Como já ocorre hoje, 50% do total deverão ser exportados para os Estados Unidos, América do Sul, África e Europa. Disputa Até maio, a expansão da Fitesa estava sendo disputada por São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Ceará. A opção pelo Rio Grande do Sul, segundo Baranzano, se deu pela possibilidade de inclusão do empreendimento no Fundopem (o que assegura a competitividade necessária), pela proximidade com o Pólo Petroquímico (de onde saem os insumos utilizados) e pela economia resultante da concentração de todas as unidades em um mesmo local. Caso a planta fosse para outro estado, a tendência seria transferir também as outras três fábricas já existentes em Gravataí, o que significaria perda econômica para o Rio Grande do Sul. “Cada nova empresa que o Estado abriga representa um multiplicador de geração de emprego, de renda e de arrecadação pública”, observou a governadora Yeda Crusius. Conforme Nelson Proença, o governo gaúcho tem interesse em que o Rio Grande do Sul produza cada vez mais itens de terceira geração do setor petroquímico – como é o caso da linha da Fitesa. Atualmente, o Estado fabrica matérias-primas de primeira e segunda gerações, e os produtos acabados (a terceira geração) acabam sendo produzidos, em grande parte, em outras regiões do país. “Reforçar a capacidade industrial local significa oferecer mais empregos aos gaúchos”, disse Proença. Estiveram também presentes no ato de assinatura do protocolo de intenções o presidente da Petropar, Geraldo Enck, o vice-presidente do Conselho de Administração da Petropar, William Ling, e o secretário de Comunicação Social do Governo do Estado, Paulo Fona.
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