O secretário das Obras Públicas e Saneamento, Frederico Antunes, defendeu nesta sexta-feira (04), em Santa Maria, a implantação imediata do Programa de Controle de Enchentes, uma das prioridades da pasta para este ano. Antunes e o diretor presidente da Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan), Victor Bertini, participaram da solenidade de posse do superintendente da Região Central da Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan), Elias Pacheco Neto, e dos chefes das unidades da região. Na oportunidade, também foi empossado o coordenador da 8ª Coordenadoria Regional de Obras da Secretaria das Obras Públicas e Saneamento (SOPS), Sérgio Cechin. Durante a cerimônia, realizada na Câmara de Vereadores de Santa Maria, o secretário lembrou que anualmente cerca de 600 mil pessoas sofrem com as cheias. Precisamos colocar em prática, o quanto antes, as obras que se fazem necessárias para o controle das cheias no Estado, disse. Se agora não for feito um trabalho emergencial, teremos sérios problemas logo adiante, alertou Antunes, frisando que as enchentes atingem 175 municípios do Estado. O secretário declarou que o Programa vai suprir a lacuna deixada pela extinção, em 1992, do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), possibilitando a retomada das ações de prevenção e controle de enchentes. Além de permitir uma redução dos custos com a recuperação dos prejuízos provocados pelo excesso de chuvas. Sempre que ocorrem enchentes são aplicados R$ 50 milhões e precisamos investir R$ 11 milhões no banco de projetos que vai apontar as ações a serem implementadas, salientou. A SOPS, conforme Frederico Antunes, mantêm uma draga na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para o dessassoreamento dos rios, uma das principais causas das enchentes. Também é preciso que se faça a reposição das matas ciliares e amplie o número de municípios com sistema de drenagem urbana, complementou.