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Governador apresenta pleitos fiscais em reunião no Ministério da Fazenda

Leite reforça necessidade de apoio federal para manter equilíbrio das contas públicas gaúchas

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Reunião em uma sala do Ministério da Fazenda. Várias pessoas estão sentadas ao redor de uma mesa redonda, com computadores, documentos e copos de água à frente. Em destaque, dois homens em primeiro plano, ambos de terno, um deles segurando papéis e caneta, enquanto o outro observa atentamente. Ao fundo, outras pessoas acompanham a discussão, e um telão exibe informações projetadas. Na parede, aparece parcialmente o brasão da República e a inscrição “Ministério da Fazenda”.
Leite busca aval para operações de crédito com organismos internacionais e bancos privados, totalizando cerca de R$ 3,5 bilhões - Foto: Maurício Tonetto/Secom

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, reuniu-se nesta quarta-feira (27/8) com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, em Brasília, para tratar de temas essenciais à sustentabilidade fiscal do Estado. Durante o encontro, Leite entregou um ofício endereçado ao ministro Fernando Haddad, detalhando quatro principais demandas, com o objetivo de assegurar a regularidade financeira e a continuidade de políticas públicas no Rio Grande do Sul. 

No documento, o governador destacou a importância do apoio federal em áreas como operações de crédito, regulamentação relacionada ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) e revisão de limites de gastos. “São medidas fundamentais para preservar o equilíbrio fiscal e garantir que o Estado possa honrar seus compromissos mesmo diante de desafios extraordinários”, afirmou Leite.

Reunião em uma sala do Ministério da Fazenda. Pessoas estão sentadas ao redor de uma mesa oval, com documentos, copos de água, notebooks e telefones à disposição. Um homem de terno azul, em destaque, gesticula enquanto fala, ao lado de uma mulher de roupa clara. Outros participantes observam e tomam notas. Na parede, há um mapa-múndi e uma tela exibe tópicos da pauta da reunião, com o título “Pleitos” e itens relacionados a operações de crédito, avaliação fiscal, PRODEC e revisão de gastos.
Na reunião também tratou-se da possível regulamentação do uso de créditos de dívida ativa para reduzir o passivo com a União. - Foto: Maurício Tonetto/Secom

O Estado busca aprovação para quatro operações de crédito junto a organismos internacionais e bancos privados, totalizando cerca de R$ 3,5 bilhões. Os recursos seriam destinados ao pagamento de precatórios, reestruturação de passivos e modernização da gestão pública. Dois processos já estão na Casa Civil aguardando análise, e o governo pede celeridade na tramitação.

Outro ponto tratado na reunião foi a regulamentação da possibilidade de usar créditos de dívida ativa para amortizar parte do passivo com a União, no âmbito do Propag. O governo gaúcho solicita que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) edite as normas necessárias, medida vista como fundamental para aliviar o endividamento estadual. Por fim, o Estado solicita que, no âmbito do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), para fins de apuração do teto de gastos, sejam considerados os recentes acordos judiciais firmados com o Ministério Público, voltados ao equacionamento dos mínimos constitucionais de saúde e educação.

O governador reforçou que as propostas estão alinhadas com a legislação vigente e são essenciais para a sustentabilidade econômica do Rio Grande do Sul, que ainda enfrenta os efeitos da calamidade pública de 2024. “Confiamos na compreensão do ministro Haddad e do governo federal para viabilizar essas agendas”, concluiu Leite. 

A expectativa é que os pleitos sejam analisados pelos órgãos competentes ainda neste ano.

Texto: Carlos Ismael Moreira/Secom
Edição: Secom

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