Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Governador inaugura módulo escolar de Centro de Atendimento Socioeducativo em Pelotas

Publicação:

Case Pelotas1
“Fico muito feliz em poder dar a nossa colaboração nesta obra", disse governador Leite - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

No dia em que completa 21 anos, nesta quarta-feira (25/9), o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Pelotas, no sul do Estado, tornou a anexa Escola Estadual Dom Antônio Zattera realmente uma unidade de ensino. Com a presença do governador Eduardo Leite, foi inaugurado o prédio de 282 m² formado por cinco salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, secretaria, sala da direção, sala dos professores, sanitários, depósitos e copa, além de cercamento nas laterais e nos fundos.

O investimento de mais de R$ 1 milhão é resultado de convênio entre a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) e a Secretaria da Educação (Seduc) firmado no governo passado e que vai proporcionar aulas nos turnos da manhã e da tarde nos ensinos fundamental e médio aos mais de 80 internos.

“Fico muito feliz em poder dar a nossa colaboração nesta obra, dando continuidade e finalizando um processo iniciado anteriormente. É nosso dever (poder público) fazer aqueles que cometeram alguma infração voltarem ao convívio em condições melhores, porque se nós já falhamos em evitar que esses adolescentes errassem, o mínimo que podemos fazer é oferecer as ferramentas para que possam ser resgatados. Nesse sentido, a educação é a base para evitar que voltem a errar, e corrigir quando as falhas ocorrerem”, disse o governador.

Secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Catarina Paladini afirmou que o governo vai ampliar outras três unidades de ensino socioeducativos no Estado, criando mais 210 vagas para internos.

“Os índices demonstram que estamos no caminho certo. Temos apenas 8% de reincidência no sistema. Afinal, com as escolas nos Cases, temos a oportunidade não somente de oferecer educação e aumentar as oportunidades profissionais de adolescentes que até hoje tiveram, talvez, apenas, punição, mas de formar esses adolescentes para a vida. Esse é o nosso objetivo e estamos dispostos a fazer o possível para buscar a ressocialização”, afirmou Paladini.

Texto: Vanessa Kannenberg
Edição: Marcelo Flach/Secom

Portal do Estado do Rio Grande do Sul