Em texto com palavras agressivas e até mesmo desrespeitosas, publicado na página 16 do jornal Zero Hora desta segunda-feira (30), a senhora Débora de Souza Morsch critica a decisão do governo do Estado de vender o excedente sobre o controle acionário do Banrisul.

Como sócia de empresa do mercado de ações, a analista é parte diretamente interessada no processo. Deveria ter, no mínimo, mais comedimento e prudência nas projeções negativistas que faz, inclusive para preservar-se profissionalmente.

Os defensores da privatização do Banrisul se movimentam politicamente, o que é compreensível. O governo do Estado, apesar das críticas, reafirma o papel público do banco junto ao setor produtivo gaúcho.

Em virtude disso, e para não prejudicar o próprio Banrisul, não cabe fazer esse embate técnico com viés político. O processo de venda será feito por profissionais altamente especializados, seguindo as mais elevadas regras do mercado internacional de ações. Qualquer decisão será pautada levando em conta o interesse público.

A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) está sendo conduzida com total transparência. No momento oportuno, será submetida democraticamente à apreciação da Assembleia Legislativa. Os interesses do Estado seguirão sendo defendidos na Justiça e junto ao governo federal.

Interesses particulares e corporativos, tanto do setor público quanto do privado, tentam barrar as ações de modernização do Estado. Não é a primeira vez que isso acontece. O governo do Estado seguirá construindo o caminho para uma nova realidade financeira do setor público gaúcho.

Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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