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Governo define grupos de trabalho ligados à inovação para enfrentar desastres meteorológicos

Os GTs estão alinhados ao Plano Rio Grande 

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alagamento em POA, com Caff ao fundo   mai2024
Iniciativa visa reconstruir o Estado após alagamentos que aconteceram em cidades como Porto Alegre - Foto: Gustavo Mansur/Secom

Para debater ações de mitigação, resliência e reconstrução do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) e o Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia definiram a criação de grupos de trabalho (GTs) alinhados aos eixos do Plano Rio Grande, com foco em projetos de curto, médio e longo prazo. Os GTs são: Emergencial, Reconstrução, Rio Grande do Sul do Futuro e Mapeamento de Oportunidades e Recursos. 

Os grupos serão compostos por integrantes do Sistema Gaúcho de Ciência, Tecnologia e Inovação e deverão absorver as contribuições da academia e propor projetos multidisciplinares, dentro das temáticas elencadas, que serão encaminhados aos setores que estão discutindo a reconstrução do Estado, de acordo com a sistemática definida no Plano Rio Grande. Os debates iniciam na próxima semana e a Sict será responsável pela coordenação do fluxo de trabalho. 

“Nos GTs, teremos um canal unificado e um espaço de fala para integrantes do ecossistema de inovação, ciência e tecnologia. Haverá pessoas muito qualificadas e um momento de escuta de experiências pertinentes”, destacou a titular da Sict, Simone Stülp, que também preside o Conselho. 

A primeira reunião do Conselho para debater a definição dos GTs ocorreu na quarta-feira (22/5). Na ocasião, a secretária também apresentou as principais iniciativas da pasta desde o início da emergência meteorológica, como a plataforma Solidariedade RS – que foi desenvolvida pela startup WideLabs para conectar demandas de locais que atendem atingidos pelas inundações com quem quer ajudar – e o mapeamento de soluções tecnológicas para desastres climáticos – disponibilizado em formato de catálogo no Observatório da Inovação RS.  

Simone também citou os esforços da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RS (Fapergs), que está realizando um levantamento das estruturas de pesquisa e desenvolvimento afetadas pelas enchentes a fim de buscar recursos para reconstrução. Outro ponto mencionado foi o Pacto Alegre, que tem se dedicado a ações de caráter tanto abrangente quanto específico para Porto Alegre. 

Texto: Jéssica Moraes e João Felipe Brum/Ascom Sict
Edição: Felipe Borges/Secom

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