O Governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre selaram, nesta segunda-feira (16), convênio para implantação do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente - Reluz, que vai substituir 80,5 mil pontos de iluminação pública da Capital. A solenidade de assinatura do termo de contribuição técnica e relações comerciais reuniu, no Salão Nobre do Paço Municipal, o secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, que representou a governadora Yeda Crusius, o diretor-presidente do Grupo CEEE, Delson Martini, e o diretor-presidente do Banrisul, Fernando Lemos, signatários do termo ao lado do prefeito José Fogaça e do secretário municipal de Obras e Viação, Maurício Dziedrik. “Nós, do governo do estado, focamos nossa linha de gestão na cooperação e integração. Exemplo disso é o que ocorre aqui neste momento, quando os governos federal, estadual e municipal unem esforços em benefício do cidadão”, salientou Daniel Andrade. Coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e desenvolvido pela Eletrobrás, o Reluz conta com investimentos de R$ 26 milhões. O financiamento do programa é feito às concessionárias de energia elétrica que executam o serviço com as prefeituras. O valor do financiamento corresponde a até 75% do valor total do projeto. O restante — R$ 7 milhões — constitui a contrapartida das concessionárias e dos municípios. “Os recursos viabilizarão a eficiência da iluminação pública de Porto Alegre, com lâmpadas mais modernas a custos menores. Mas, para que esta parceria acontecesse, foi necessário, primeiro, que a CEEE e o governo municipal resolvessem seus problemas de inadimplência. Portanto, a resolução desses passivos foi o primeiro passo para a obtenção dos recursos junto ao governo federal”, destacou o presidente do Grupo CEEE, Delson Martini. Na Capital, o programa Reluz prevê a troca de equipamentos convencionais (lâmpadas, reatores-ignitores, luminárias, braços, relés fotoelétricos) e acessórios para instalação, por outros com tecnologia mais avançada e eficiente, proporcionando redução de aproximadamente 40% no consumo de energia. No Brasil, a meta do programa, iniciado em 2000, é a de tornar eficientes mais de 5 milhões de pontos de iluminação pública.