Projetar o Rio Grande do Sul como um pólo de produção, beneficiamento, industrialização e exportação de gemas e jóias é um dos focos do trabalho que será executado por um grupo técnico que terá a coordenação da Univates. A decisão de elaborar um plano de ação para o setor foi discutida durante reunião na Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai), com a presença do secretário Luis Roberto Ponte e lideranças do segmento produtivo do setor. A análise técnica destina-se a identificar possíveis gargalos existentes nesse arranjo produtivo local (APL). Presente ao encontro o representante do BNDES, Luiz Maurício Cunha, adiantou que o banco poderá financiar a constituição de um Centro Tecnológico, utilizando como agente repassador de recursos a Caixa RS - Fomento Econômico e Social. O grupo técnico, integrado por representantes da Univates, Sedai, Senai/Gemologia, Sebrae/RS, BNDES, Caixa RS, Sindijóias, Ajorsul, garimpeiros e pesquisadores agendou reunião para o dia 29 de junho, às 9hs, no centro universitário da Univates, localizado na Rua Avelino Tallini, 171, bairro Universitário, em Lajeado. Na oportunidade serão avaliados temas como garimpo, beneficiamento, tecnologia de lapidação, exportação de pedras preciosas e tributação, tanto de âmbito federal (IPI) como estadual (ICMS). O arranjo produtivo local (APL) de pedras preciosas e jóias registra atuação em municípios como Guaporé, Soledade, Lajeado, Quaraí, Ametista do Sul e Santo do Jacuí, entre outros. Na visão de integrantes desse arranjo produtivo a exportação de gemas sem agregar valor representa a transferência dessa riqueza mineral para produtores de outros países. Outra preocupação diz respeito à produção do Uruguai de ágatas e ametistas e que poderá ter reflexos no mercado exportador gaúcho desse segmento.