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IGP inclui fichas criminais do RS no Banco de Imagens da Polícia Federal

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O Instituto-Geral de Perícias (IGP) inicia, nesta quinta-feira (02), a entrega de fichas criminais do RS para serem incluídas no Banco de Imagens da Polícia Federal, em Brasília. Dois servidores do órgão levaram à capital federal um primeiro lote de 70 mil fichas para o Instituto Nacional de Identificação na segunda-feira. As fichas passaram dois dias sendo preparadas para conversão em arquivos eletrônicos. Elas irão fazer parte de uma base de dados criminais de dois milhões de indivíduos, sendo 1,7 milhão de fichas da Polícia Federal e o restante do RS, único estado incluído no processo, inicialmente. Esse sistema possibilitará que as impressões digitais coletadas em locais de crime sejam confrontadas com o Banco de Imagens por meio do sistema AFIS (Automated Fingerprint Identification System), tecnologia, recentemente adquirida pela Polícia Federal, que permite a identificação automática de impressões digitais via computador. O objetivo é incluir 300 mil fichas criminais do RS no Banco de Imagens da Polícia Federal até 07 de fevereiro, divididas em sete lotes. As fichas gaúchas foram escolhidas porque o Departamento de Identificação do IGP possui um arquivo organizado física e digitalmente, com separação entre a identificação civil e criminal, desde 2003. Como resultado desse trabalho, o RS receberá uma cópia digital das fichas convertidas eletronicamente. Em 2005, o Estado deverá assinar convênio com o governo federal para continuar a alimentação do Banco de Imagens a partir de Porto Alegre, bem como realizar pesquisas e consultas no sistema AFIS com uma estação de trabalho. Paralelamente, também estão sendo fornecidos arquivos de informações criminais desses 70 mil indivíduos aos quais serão indexadas as imagens digitalizadas. Esse processo visa a alimentação do Sinic (Sistema Nacional de Identificação Criminal). Os servidores do IGP devem retornar de Brasília em 22 de dezembro. Os custos de deslocamento, hospedagem e alimentação são de responsabilidade do Ministério da Justiça.
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