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Indústria de laticínios investirá R$ 237 milhões no Estado

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O governador do Estado, Germano Rigotto, durante a assinatura de protocolo de intenções para a implantação de unidade fabril da empresa Embaré Indústrias Alimentícias no Estado. Presente, o secretário do Estado do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacio
20060321112026pd0603211000-19a.jpg - Foto: Paulo Dias / Palácio Piratini
O governador Germano Rigotto, a direção da Embaré Indústrias Alimentícias S/A e a prefeitura de Sarandi assinaram hoje (21) protocolo de intenções para instalação de um complexo industrial de processamento de leite no município do norte do Estado. Com capacidade de processamento de 1 milhão de litros de leite por dia na primeira etapa e previsão de produção de 2 milhões de litros/dia, o investimento será de R$ 237 milhões, de 2007 a 2008. Na etapa de expansão há previsão de investimentos de mais R$ 80 milhões. A geração de empregos será de aproximadamente 240 diretos e 4 mil indiretos. Deverão ser produzidos na unidade de Sarandi leite em pó e manteiga. O governador afirmou que a instalação da Embaré representa, além de mais um incremento para a política de atração de investimentos do Governo do Estado, uma nova forma de produção de derivados de leite no Rio Grande do Sul: Conheci o trabalho da Embaré em Minas. É um trabalho que promove a integração entre os funcionários, a empresa e a comunidade. E esse modo de administrar a produção, juntamente com a geração de emprego e renda, vai se refletir em toda a região de Sarandi, declarou Rigotto. Vocação O secretário de desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, ressaltou que a Embaré é uma das empresas mais importantes do país na área de produção de alimentos, com uma taxa de crescimento de 18,5% ao ano, nos últimos 13 anos. A integração entre produtor e indústria que a Embaré promove vai ao encontro de uma vocação muito difundida no Rio Grande, principalmente na avicultura e suinocultura, que agora se estenderá para a produção de leite, disse Ponte. O prefeito de Sarandi, Reinaldo Nicola, agradeceu o trabalho integrado realizado com o Governo do Estado, e a contribuição da Emater e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento para que a empresa escolhesse o município para ser sua sede. A instalação da Embaré na nossa região demonstra que a produção de leite é compatível com a de grãos e pode se desenvolver também em pequenas e médias propriedades, disse Nicola. O diretor financeiro da Embaré, Hamilto Antunes, afirmou que um dos pontos que pesaram para que o Rio Grande do Sul fosse o Estado escolhido para a instalação da nova unidade da empresa foi a qualidade de seu gado leiteiro: Somos uma empresa que exporta bastante e, para isso, é fundamental ter um gado leiteiro de qualidade, como o gaúcho, que se equipara aos dos países europeus. Produção A Embaré atua na produção de balas e de laticínios. Destinada à exportação, a linha de balas é comercializada em 41 países. A de laticínios inclui, além de leite em pó, doce de leite, creme de leite e leite condensado. Em dezembro do ano passado, o governador, o secretário Ponte, e o prefeito de Sarandi visitaram a planta de Lagoa da Prata. A Embaré processa na unidade de Lagoa da Prata 1,1 milhão de litros de leite por dia, com a fábrica de Sarandi, essa capacidade será triplicada. Atualmente, a empresa tem em Minas Gerais uma capacidade instalada de produção mensal de 3,3 mil toneladas de leite condensado, 3 mil toneladas de leite em pó. No ano passado, o faturamento bruto da Embaré foi de R$ 348 milhões. A empresa compromete-se também com a preservação do meio ambiente. O Estado submeterá o projeto industrial ao Conselho Diretor do Fundo Operação Empresa (Fundopem/RS), para avaliação do seu enquadramento no programa de incentivos. Estiveram presentes à cerimônia o chefe da Casa Civil, Pedro Bisch Neto, os secretários da Saúde, Osmar Terra, da Educação, José Fortunati, da Fazenda, Paulo Michelucci, de Coordenação e Planejamento, João Carlos Brum Torres, da Agricultura e Abastecimento, Odacir Klein, de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Alceu Moreira, do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, Edir Oliveira, da Administração e Recursos Humanos, Jorge Gobbi, de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, do Gabinete de Reforma Agrária, Vulmar Leite, de Ciência e Tecnologia, Kalil Sehbe Neto, o secretário substituto da Cultura, Vítor Hugo, o assessor de Comunicação Social do Governo do Estado, Celito De Grandi, o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, os diretores do BRDE Lélio Souza e Germano Bonow, o vice-presidente da CaixaRS, Rogério Wallau, e o diretor-superintendente da Embaré Produtos Alimentícios, Haroldo Antunes. História Quando iniciou as atividades, em 15 de maio de 1935, em Taubaté (SP), a empresa que deu origem à atual Embaré fabricava doce de leite, geléias, doces de frutas e sopas de legumes. Em 1955, ela deixou de produzir doces de frutas e sopas e passou a fabricar caramelos de leite. Seis anos depois, os atuais controladores da Embaré compraram a Laticínios Lagoa da Prata S/A e, em 1963, adquiriram também a indústria de Taubaté. A fusão de ambas se deu em 1969, quando surgiu o nome Embaré Indústrias Alimentícias S/A e foram unificadas as operações industriais em Lagoa da Prata. Desde o início de sua trajetória, a empresa norteia sua produção pelo investimento em tecnologia moderna, mão-de-obra qualificada e matéria-prima de primeira qualidade. Com isso, vem obtendo espaço crescente para o leite em pó, o creme de leite e a manteiga da marca Camponesa e para os caramelos de leite Embaré, com os quais lidera o mercado nacional neste segmento. A busca constante de qualidade em produtos e serviços e o cuidado com o meio ambiente garantiram também à Embaré as certificações ISO 9001 e ISO 14001.
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