O governador Tarso Genro esteve reunido, na tarde desta quarta-feira (27), com médicos, pesquisadores e com o reitor da Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUCRS), Irmão Joaquim Clotet. No encontro, foi apresentado o projeto do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (INSCER), que até novembro deste ano deverá ser o primeiro centro especializado em diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao cérebro.

O governador conheceu as futuras instalações do Instituto e o desenvolvimento da parceria que se estabelece entre a assistência e pesquisa com o Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos pontos fundamentais do Instituto é o diálogo com a sociedade e a prestação de serviços para a comunidade por meio do SUS, ressaltou o médico neurologista e diretor do INSCER, Jaderson Costa da Costa. O investimento total é de R$ 30 milhões, parte da própria Universidade e também dos Ministérios da Saúde e Ciência e Tecnologia.

Sobre a obtenção do Certificado de Excelência, que permite trabalhar com projetos relacionados ao SUS, Costa disse que gostaria de contar com o apoio do governador junto ao Ministério da Saúde para que a liberação seja concedida. É importante ter o certificado para que possamos desenvolver projetos específicos para áreas carentes, que precisem do auxílio da Universidade ou apoio tecnológico para se desenvolver. Tarso solicitou um documento formal do empreendimento para que possa realizar a articulação com o Governo Federal, e também com as Secretarias de Saúde e Tecnologia do Estado.

Benefícios do INSCER para o Rio Grande do Sul
- Diagnóstico precoce de doenças graves como Câncer e Alzheimer;
- Identificação por imagem das fases iniciais de diversas doenças;
- Centro de formação de Recursos Humanos e de Inovação;
- Maior capacidade de localizar focos epilépticos;
- Disposição de centro com instrumental para pesquisas pré-clinicas e clinicas;
- Auxilio no prognóstico de recuperação de pacientes
- Canal direto com a comunidade para divulgar os constantes avanços no entendimento do cérebro e das doenças cerebrais.

Texto: Daiane Roldão
Foto: Caco Argemi
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305