O secretário da Ciência e Tecnologia, Kalil Sehbe, proferiu palestra hoje (8) na reitoria da Ufrgs para pró-reitores, coordenadores de cursos e pesquisadores científicos. Kalil apresentou o projeto de governo para a área e os resultados práticos já obtidos nos seis primeiros meses. Temos uma meta bem definida. Vamos nos tornar um Estado que dominará a tecnologia de ponta, disse. Segundo o secretário, o poder público está modificando o pensamento, ao analisar a aplicação de recursos em pesquisas como investimento e não como despesa. Ressaltou a disposição de estreitar ainda mais a parceria da Secretaria da Ciência e Tecnologia (SCT) com a Ufrgs para o desenvolvimento de pesquisas. Reiterou o desafio do atual governo para conseguir aumentar o repasse de verbas do Orçamento do Estado para a Fapergs (Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul). Kalil Sehbe falou sobre a importância da sinergia entre universidades, empresas e o poder público, que deve agir como indutor no processo. Precisamos fazer com que o conhecimento aprimorado no meio acadêmico seja colocado à disposição dos empreendedores, gerando desenvolvimento. Com estes três setores trabalhando em cooperação, certamente chegaremos a excelentes resultados, afirmou. Após sintetizar o trabalho de pesquisa aplicada desenvolvido pelas entidades vinculadas à secretaria - Fapergs e Cientec -, Kalil solicitou a colaboração do meio acadêmico para atingir a meta de decodificar a ciência e tecnologia. Os cidadãos precisam conhecer as aplicações práticas das pesquisas realizadas, que resultam em aumento da qualidade de vida para a comunidade. Desta maneira, estaremos justificando a luta pela ampliação do investimento em desenvolvimento tecnológico. Ao finalizar, Kalil citou a quarta colocação obtida pela Estado no ranking de captação de recursos setoriais. O RS está atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, tendo totalizado, neste ano, R$ 13,3 milhões em investimentos na pesquisa. Fatores preponderantes são a qualificação dos projetos e pesquisadores gaúchos e a articulação para instalação do escritório regional de representação do Ministério da Ciência e Tecnologia em Porto Alegre, com estrutura completa concedida pela secretaria. A representação visa a desburocratizar o processo de financiamento dos projetos. Para Kalil, o crescimento científico e tecnológico é um dos caminhos mais curtos para promover inclusão social, porque resulta em geração de emprego e renda. Além disso, o trabalho dos 141 Pólos de Inovação Tecnológica, presentes em 16 regiões do Estado, traz desenvolvimento harmônico e o conseqüente combate às desigualdades regionais. Por meio do Fundopem, a atração de novos empreendimentos tecnológicos e o fomento à ampliação dos atuais fica regulamentado. Por fim, o desenvolvimento de programas como o Governo Eletrônico, contempla o planejamento global de governo de dar agilidade e transparência à gestão pública. Estas ações demonstram o afinamento entre as políticas da SCT e do Governo do Estado.