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Lei poderá ampliar doação de equipamentos à segurança pública pela iniciativa privada

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Chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú, conduz iniciativa do Estado em buscar novas parcerias com setor privado
Chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú, conduz iniciativa do Estado em buscar novas parcerias com setor privado - Foto: Nabor Goulart/Casa Civil

O governo do Estado e o Instituto Cultural Floresta (ICF) trabalham na formatação de um projeto de lei que poderá facilitar a doação, pela iniciativa privada, de itens à segurança pública, seguindo o exemplo da contribuição feita no último mês de março pelo ICF. Na ocasião, o Estado recebeu a doação de 46 veículos Mitsubishi Pajero, 10 fuzis T4, 200 rastreadores e 26 rádios digitais para o reaparelhamento das forças de segurança. A contribuição foi iniciativa do grupo de empresários do ICF, com um investimento de R$ 9 milhões.

O instituto apresentou ao governo uma proposta de lei que foi trabalhada de forma conjunta com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e que cria mecanismos para viabilizar o aporte de recursos privados em projetos específicos da área. Segundo o chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú, a articulação é bem-vinda, pois reforça as políticas de segurança e envolve mais diretamente a sociedade gaúcha no esforço de equipar cada vez mais as forças que protegem o cidadão.

O assunto já foi tratado pelo secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, e está em análise pelas áreas técnicas do governo. Na reunião, que contou também com a participação do secretário adjunto da SSP, Everton Oltramari, foram tratadas questões como a forma de aquisição de equipamentos para a segurança, além da necessidade de se buscar alternativas que incentivem a população a contribuir com o esforço do governo.

O presidente do ICF, Leonardo Fração, ressaltou a importância de parcerias entre os setores público e privado na busca de soluções em segurança. Esteve na Casa Civil acompanhado do presidente do Conselho Consultivo do ICF, Claudio Goldsztein.

Plebiscito

Na ocasião, Benvegnú falou sobre as dificuldades financeiras do Estado e apresentou a proposta do governo para a realização de um plebiscito que pode definir o futuro da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) e Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (SULGÁS). Elas dependem de consulta à população para serem privatizadas ou federalizadas.

Texto: Angela Bortolotto/Casa Civil
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

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