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Linha emergencial do programa Em Frente RS atende 797 empresas atingidas pelas enchentes

Micro e pequenos empreendimentos representam 75% das operações

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Card em fundo cinza com a logomarca colorida do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ao centro. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O programa Em Frente RS, lançado para apoiar a retomada de setores fortemente atingidos pelas enchentes de maio, encerra as operações contabilizando 797 empresas contempladas pela linha emergencial. Através da iniciativa do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) foram liberados pouco mais de R$ 254 milhões para empresas situadas em municípios em estado de calamidade pública. Empreendimentos com atuação nas regiões do Vale do Taquari, da Serra e Metropolitana lideraram a busca pelo programa.

Lançada em julho, o programa atendeu na primeira etapa os permissionários do Mercado Público e da Estação Rodoviária de Porto Alegre, comerciantes que operam na Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), empresas situadas no Quarto Distrito da capital e o segmento de bares e restaurantes de municípios atingidos pelo evento meteorológico. A linha emergencial foi demandada por 595 micro e pequenas empresas (com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano).

“Sem dúvida, o programa atingiu seu objetivo ao socorrer setores que representam uma fatia importante dos empregos e movimentam a economia nesses municípios castigados pelo desastre ambiental. Dessa maneira, acreditamos que a linha emergencial contribuirá para uma efetiva retomada do Rio Grande do Sul”, destacou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior. O segmento de micro e pequenas empresas representou 75% das operações realizadas, com R$ 97 milhões em crédito.

Mesmo com o avanço da taxa Selic (quando o programa foi lançado, ela estava em 10,5%), o Em Frente RS manteve o custo fixo de 10% ao ano, graças aos R$ 60 milhões disponibilizados pelo governo do Estado para equalizar os juros. “Esse aporte, através do Fundo Impulsiona Sul-BRDE, permitiu que as empresas tivessem acesso a uma linha de financiamento entre as mais acessíveis do mercado e uma garantia futura que permitirá planejar suas atividades”, observou o diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto.

O programa tem carência integral de 12 meses e mais quatro anos de prazo para pagamento do valor financiado, com prestações que vão reduzindo a cada mês. A linha foi disponibilizada por meio dos parceiros operacionais do BRDE (Sicredi, Cresol, Sicoob, Unicred e Coopesa).

Em Frente RS

  • Valor total: R$ 254.088.402
  • Contratos: 797
  • Valor médio: R$ 318,8 mil

Valor por região

  • Serra: R$ 100,7 milhões
  • Vale do Taquari: R$ 79 milhões
  • Grande Porto Alegre: R$ 27,2 milhões
  • Hortênsias: 14,7 milhões

Texto: Pepo Kerschner/Ascom BRDE
Edição: Secom

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