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Margs encerra ciclo sobre gravura de Goya e Iberê Camargo

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O Margs, órgão vinculado à Secretaria da Cultura, promove, nesta sexta-feira (3), o último encontro do Ciclo A Gravura de Goya e Iberê Camargo. Esta edição traz uma avaliação em forma de bate-papo sobre as mostras em cartaz no Museu. O debate vai contar com a presença do jornalista Roger Lerina, da pesquisadora do Instituto de Artes da Ufrgs Mônica Zielinsky, do gravador Eduardo Haesbert, do coordenador do Núcleo de Documentação e Pesquisa em Arte do Margs (NDPA), José Luiz do Amaral, e do diretor do Museu, Cézar Prestes. No domingo (5), o Margs encerra o período de visitação das exposições Goya: As gravuras da Coleção Caixanova, Iberê Camargo – Gravuras e as projeções de um atelier no tempo, Uma certa intemporalidade, Reconstruções, Do conciso sintetórico ao complexo wastha e Cenários Espanhóis. A partir dessa data, o Museu fecha seus espaços expositivos para montagem da 6ª Bienal do Mercosul, que se inicia em 1º de setembro. O Café, a Loja e o Bistrô do Museu vão permanecer abertos durante o período, e o calendário de extensão cultural conta com palestras e seminários durante o mês de agosto. A visitação pode ser feita de terça a domingo, das 10h às 19h, e às segundas, das 14h às 19h. Ingresso simbólico: uma doação para a Campanha do Agasalho 2007 do Governo do Estado. PROGRAMAÇÃO Dia 03/08, sexta-feira, 18h - No Auditório, último encontro do Ciclo A Gravura de Goya e Iberê Camargo. Informações e inscrições, junto ao Núcleo de Extensão Cultural do Margs, telefones (51) 3212-2281 e 3221-3545, de segunda a sexta, das 10h às 17h. Dia 05/08 – Encerramento das mostras em cartaz: Goya: As gravuras da Coleção Caixanova – Pinacotecas. A mostra reúne as quatro séries completas das gravuras de Francisco de Goya (1746-1828) da coleção da financeira Caixanova, cujo acervo é considerado um dos mais importantes da Espanha. As 218 obras estão sendo expostas pela segunda vez fora do país. A mostra esteve no Museu de Arte de São Paulo (Masp), de março a maio deste ano, e a vinda ao Margs faz parte das comemorações dos 53 anos do Museu, completados em 27 de julho. A exposição percorrerá o continente americano, passando por Buenos Aires, Cidade do México, Nova York e Miami. As séries apresentadas são Os Caprichos, Desastres da Guerra, Tauromaquia e Provérbios ou Disparates. Iberê Camargo – Gravuras e as projeções de um atelier no tempo – Galeria Iberê Camargo. A mostra apresenta 42 gravuras de Iberê e outras 20 feitas por artistas que participaram do programa Artista Convidado no Atelier de Iberê Camargo. A curadoria é assinada pelo gravador Eduardo Haesbert e pela coordenadora do projeto de catalogação da obra do artista, Mônica Zielinsky. Antonio Dias, Cadu, Carmela Cross, Carlos Pasquetti, Carlos Zílio, Elisa Bracher, José Resende, Karin Lambrecht, Leon Ferrari, Lia Menna Barreto, Lúcia Koch, Luiz Carlos Felizardo, Miguel Rio Branco, Nelson Felix, Nelson Leiner, Paulo Pasta, Vera Chaves Barcellos e Waltércio Caldas são os artistas que integram a mostra. Uma certa intemporalidade, de Marta Loguercio – Salas Negras: A mostra apresenta trabalhos criados por meio de duas técnicas: uma parte das obras é feita em resina e tinta acrílica sobre telas estruturadas em chassis e o restante do conjunto é constituído por obras que a artista denomina como intermediações. Marta usa essa palavra para designar imagens produzidas a partir de uma matriz que se interpõe entre sua mão e a obra, como as litografias, obras digitais, bordados executados eletronicamente e as imagens criadas a partir de matrizes pré-existentes. Segundo a artista, essas técnicas foram inventadas ou descobertas pelo homem em momentos distintos da História. Por isso, ao uni-las, ela pretende criar uma intemporalidade. Reconstruções, de Ena Lautert – Galeria João Fahrion e Salas Pedro Weingärtner e Ângelo Guido: A exposição apresenta desenhos e instalação da artista, que trabalha com o grafite e o papel machê na criação de pedras. A visão das obras revela uma atitude crítica em relação aos problemas ecológicos que envolvem o planeta. Partindo da idéia de que a tarefa de reconstrução do ambiente natural e cultural do homem requer esforço coletivo, Ena convidou outros nove artistas que realizaram uma intervenção com suas pedras. André Venzon, Cylene Dallegrave, Denise Haesbaert, Frantz, Letícia Remião, Lorena Steiner, Neca Sparta, Rosana Almendares e Solange Caldas criaram novas instalações, registradas pela fotógrafa Letícia Remião. Do conciso sintetórico ao complexo wastha, de Fernando Duval – Sala Berta-Locatelli: Wasthavastahunn (Vastavastarún) é o único continente habitado do planeta Fahadoika, situado na galáxia de Washemin. Nesse lugar fantástico, vivem personagens com história, tradições e cultura próprias, tudo criado pela imaginação de Fernando Duval. Compõem a mostra os quadros oitavados, assim denominados pelo seu formato, que mostram uma visão geral de Wasthavastahunn em tinta acrílica e uma série de desenhos em bico de pena, que retratam as mais importantes personalidades wasthianas. Cenários Espanhóis, Bistrô do Margs: O Instituto Cervantes apresenta, no Bistrô do Museu, 16 imagens coloridas de cenários espanhóis, realizadas por fotógrafos hispânicos. As obras fazem parte do acervo do Instituto e apresentam olhares sobre as cidades de Saragoça, Barcelona, Madri e Sevilha, entre outras. Arranz, R. Ceballos, M.° Cultura, J. D. Dallet, Dominguez García, Dolfo, Fisa, FOAT, A. Garrido, L. Meléndez, Ontañón, Oronoz, P. Parras, C. Roca e E de la Vega registraram a essência de seu país de origem, mesclando elementos da Espanha de Goya e dos dias de hoje. Visitação: de segunda a sexta, das 11h às 21h, sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h.
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