O titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Luiz Fernando Mainardi, conheceu, no final de semana, uma propriedade localizada no interior do município australiano de Armidale. Acompanhado por uma comitiva gaúcha, com o objetivo de acompanhar o funcionamento das cadeias produtivas da bovinocultura de corte e de leite na Oceania, Mainardi visitou uma fazenda de 500 hectares, onde são criados 500 bovinos da raça Angus, alimentados em campo nativo, consorciado com trevo e azevém.

No local, o inspetor sanitário do governo australiano, Goeff Gren, apresentou softwares, brincos e leitores de informações utilizados. Questionado por produtores gaúchos sobre os ganhos que a rastreabilidade tem trazido aos pecuaristas australianos, Goeff afirmou que os resultados ocorrem em nível global. Como somos um país que exporta 65% da carne produzida, isto proporciona segurança de mercado, justificou.

Mainardi enfatizou que a rastreabilidade permite acesso a mercados mais exigentes e traz garantia de sanidade ao plantel. Com o conjunto das informações que o produtor passa a ter sobre os animais, qualquer doença se torna detectável em um curto espaço de tempo, o que torna qualquer intervenção necessária mais ágil e mais eficiente, afirmou o secretário.

O grupo gaúcho é integrado por representantes do Governo do Estado, Ministério da Agricultura, Embrapa Pecuária Sul, Farsul-Senar, Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), do Sindicato dos Produtores Rurais de Alegrete e da Federacite. Nesta segunda-feira (23), o grupo está em Brisbane, onde visita uma propriedade de confinamento de gado. Na terça-feira, um dos últimos compromissos será na cidade de Camberra. A visita será encerrada em Sidney, no Instituto de Promoção da Carne da Austrália.

Texto: Assessoria de Imprensa
Foto: Renê Oliveira
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