Poucos dias depois de completar 156 anos, o Instituto de Educação (IE) General Flores da Cunha, em Porto Alegre, ganhou um presente especial: a iluminação da fachada, dando mais charme à sua arquitetura histórica. A instalação das luzes integra o projeto de recuperação do IE, como a escola é conhecida. No total, R$ 23,4 milhões foram destinados à revitalização da escola, processo que teve gestão da Secretaria de Obras Públicas (SOP). 

“As luzes cenográficas completam os trabalhos que deram nova vida ao IE. É impossível não reparar na beleza da escola e, a partir de agora, mesmo à noite”, afirmou a secretária de Obras Públicas, Izabel Matte. 

O prédio foi projetado a partir de padrões da arquitetura clássica grega, e seu pórtico tem colunas de nove metros de altura. Agora, pela primeira vez, luzes cênicas iluminam a sua fachada. A diretora do Departamento de Regionais e Fiscalização da SOP, Luana Frasson, explicou que o objetivo era valorizar a arquitetura neoclássica do prédio, destacando seus elementos mais emblemáticos, como os bastiões e os acessos principais, além de reforçar a presença do IE no cenário urbano, mesmo durante a noite. Também houve instalação de refletores no pátio externo e de nova iluminação no ginásio e no prédio da Educação Infantil. 

Recuperação do IE 

A escola, tombada pelo patrimônio histórico de Porto Alegre e do Estado, tem mais de 12 mil metros quadrados de área total. Após mais de uma década de processos de melhorias, foi oficialmente reinaugurada em 19 de fevereiro de 2024. 

A obra, que marcou a retomada de investimentos do Estado na recuperação da infraestrutura da rede escolar, contemplou uma ampla reforma, que incluiu saguão, fachada, 20 salas de aula, laboratórios, refeitório, banheiros, ginásio com quadra poliesportiva e palco, três quadras esportivas descobertas, laboratórios, auditório com capacidade para 392 pessoas, cozinha, pátio e ambientes da parte administrativa. 

“O IE é uma escola simbólica por estar diretamente ligada à educação gaúcha, sendo a mais antiga instituição formadora de professores. Deixá-la novamente bela e funcional é um tributo que fazemos ao ensino do Estado”, disse Izabel. 

_{Texto: Marluci Brock/Ascom SOP
Edição: Secom}