Operação policial prende chefe de quadrilha e mais cinco em Viamão
Publicação:

Policiais civis da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Viamão deflagraram, na manhã desta quarta-feira (19), a Operação Grande Família, para combater o tráfico de drogas e o crime organizado no município. Os cerca de 200 policiais cumpriram 17 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e seis mandados de prisão preventiva. Durante a ação cinco pessoas foram presas, entre elas o chefe da organização criminosa, preso em Imbituba (SC). Contra ele havia mandados de prisão por tráfico de drogas e homicídios. Foram apreendidos crack, cocaína, munições, balança de precisão e celulares.
Segundo a delegada Larissa Fajardo, a investigação prolongou-se por sete meses para desarticular uma organização criminosa que comandava o tráfico de drogas na localidade. "A quadrilha mantinha bocas de fumo existentes no Morro da Aparecida, além de fortificar sua supremacia no narcotráfico em outros bairros, como Jardim Universitário, Santa Isabel, Santa Cecília e Vila Augusta. Por isso, esquematizou ordenadamente a atividade de seus membros, cujo chefe da facção coordenava a venda ilegal de entorpecentes, valendo-se ainda, de homens de sua extrema confiança, que eram gerentes escolhidos para o desenvolvimento dos atos de traficância, ordens de execução de pessoas, admissão e seleção de membros e outras funções", relatou a delegada.
A investigação apontou que a organização criminosa estava constituída desde 2012 e se utilizava de armamentos pesados, como fuzis, para dominar o comércio ilícito de entorpecentes na localidade de Viamão. Os principais envolvidos e que ostentavam cargos de comando dentro da quadrilha, ostentam diversos antecedentes policiais por crimes como homicídio, porte e posse de arma de fogo, tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico, roubo de veículos e receptação.
Os presos foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Viamão para os procedimentos de polícia judiciária. Após, serão encaminhados ao sistema prisional.
Texto: Fabiano Costa/ Ascom Polícia Civil
Edição: Léa Aragón/ Secom